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A Ética e Alteridade

Por:   •  16/6/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.069 Palavras (9 Páginas)  •  171 Visualizações

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Ética da alteridade

INTRODUÇÃO

Lévinas nasceu em Kovno, na Lituânia em 1906. Foi de descendência judaica, viveu a maior parte de sua vida na França, tornando-se um cidadão francês.  Mudou-se com os pais para a Ucrânia aonde se refugiou na casa de Edmund Husserl, construindo sua tese de doutorado no mesmo: A teoria da intuição na fenomenologia de Husserl. Lévinas foi prisioneiro dos nazistas, e no campo de concentração sob que sua família havia sido morta, faleceu em Paris em 1995 deixando obras excepcionais.  Suas obras refletem não apenas uma atitude crítica do autor em relação à filosofia ocidental, mas a apresenta também uma reflexão critica sobre a contemporaneidade.

O objetivo desta pesquisa é apresentar sobre o que os autores têm a refletir sobre a ideia de ética da alteridade, adentrar sobre a unicidade que um indivíduo humano é “outro para o outro” (LÉVINAS, 2005), a preocupação com outro não se limita apenas a um espaço geográfico, mas um esforço para ir além, responsabilidade pelo outro.

Os capítulos escolhidos por mim foram por causa da sua importância para a sociedade e o ser humano de modo particular, não esquecendo que os subtítulos por si só já são uma provocação para reflexão pessoal à luz daquilo que o autor apresenta, entre outros motivos é importante ressaltar que Lévinas e Marcel chamam atenção por causa de seus questionamentos éticos, os tendo os quais como o centro do pensamento filosófico.

I - A ÉTICA DA ALTERIDADE

A ideia de Alteridade, enquanto discurso ético se caracteriza, pelo deslocamento do referencial da estrutura do sujeito ético para fora do Eu. O alrer ego e assumido como a voz de comando, o referencial trico-prático de todo modo de pensar e agir da pessoa humana. A Alteridade é tida um movimento de substituição de si mesmo pelo outro, é abandono da voz de comando do Eu egsta e o seguimento de uma voz que convoca e apela. Em tal movimento, o sujeito assume, diante desse apelo, uma dupla atitude: passividade e responsabilidade. Assim o mesmo dar uma resposta de disponibilidade, caracterizando bem o imperativo da responsabilidade do Mesmo pelo Outro.

Responsabilidade pelo outro até morrer pelo outro! Eis que a alteridade de outrem – estranha e próxima – afeta, através de minha responsabilidade de eu, o extremo presente que, para a identidade do meu eu penso, se reuni ainda, como toda minha duração, em presença ou em representação, mas que é também, o fim de toda prestação egológica de sentido pelo pensamento intencional, fim ao qual, no meu, ser- para morte, esta prestação já estaria votada a e que se antecipa na indivisível imanência de seu existir consciente. (LÉVINAS, 2005, Pág.222).

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