Politica Da Alteridade
Exames: Politica Da Alteridade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lynnelu • 17/5/2013 • 602 Palavras (3 Páginas) • 610 Visualizações
POLITICA DA ALTERIDADE
A certeza fundamental no conhecimento da realidade e da política sociais que promoveria o progresso na emancipação da humanidade a linguagem pós-moderna não acalenta palavras como realidade, verdade e certeza . Ela acolhe discursos paradigmas e práticas. Sociais eventualmente universalizáveis coma comunicação. O relativismo está, portanto, excluído. A famosa tese de que a verdade é relativa não só pertence ao discurso da verdade, como também criar uma barreira de silencio que caracteriza o imobilismo, a incomunicabilidade e os perigos sobejam ente conhecidos do relativismo.Na pós-modernidade defende-se a mobilidade e a comunicabilidade dos discursos,o que é bem diferente de defender verdades relativas.Essa comunicação tem, ao menos duas funções .A primeira é a de ser intolerante com o intolerável por exemplo,o nazismo ,o fascismo, o autoritarismo e todas as formas de violência .A segunda é a de chamar a atenção para as qualidades emergentes da comunicação com o propósito de criar novos espaços de convivência pacifica para os indivíduos e as sociedades ,por exemplo , espaços capazes de abrigar pacificamente judeus e palestinos cristãos e muçulmanos.
Somos diferentes e precisamos perceber e compreender a existências de dissensos e de conflitos. Na pós-modernidade, o conceito de desenvolvimento humano refere–se as diferenças, pois são elas que constituem possibilidades de formas de vida alternativas ,refere-se , em síntese ,ao compromisso com a política da alteridade.
As diferenças tendem a proliferar. No sentido pós-moderno, a política da alteridade traz as diferenças para o plano principal do debate, as diferenças saem da sombra, das margens do sem valor, do que só a custo se tolera.
Foi com o movimento feminista que a política da alteridade veio á tona (HALL, 1998). São exemplo dessa política a política de gênero do feminismo, a política sexual de gays e de lésbicas,a política de grupos perseguidos por sua cor ou por suas crenças religiosas,a política ambientalista de pacifistas,a política indigenista contra o extermínio de comunidades indígenas.
É nesse exato sentido que a política da alteridade na pós-modernidade é (vontade de incluir)e de se aventura pelos universos desconhecidos que herdamos da modernidade,uma cultura que,com suas (grandes narrativas) sobre o sentido e o destino da historia do homem, transformou a razão em opressão do outro e em preguiça de pensar radicalmente o diferente.O sentido pós-moderno dos movimentos sociais só vem refletir e fortalecer a ideia de que uma política pós-moderna da alteridade se apoia em solo propicio para aguçar e fazer proliferar diferenças.
De nossa perspectiva, ética da alteridade é uma ética pragmatista,que enfatiza fortemente a formação da sensibilidade.Como ética pragmatista,a ética da alteridade tem dois alicerces, o consequencialismo e o contextualismo.
O que essa ética não pretende é passar por cima de diferenças ,e o que almeja é tratar uma diferenças por vez , seja ela religiosa ,étnica ,de gênero ,ou de qualquer outro tipo enfim ,o seu propósito é reconhecer na medida do possível ,minimizar diferenças .
Conclusão
Cada vez mais se torna necessário estudar
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