A Ética e Serviço Social
Por: AnalBerto • 16/11/2018 • Resenha • 913 Palavras (4 Páginas) • 171 Visualizações
Ética e Serviço Social
Apesar dos condicionamentos, o homem pode reagir, ele não é apenas um ser receptor e passivo, pois ele é capaz de questionar a si mesmo de como agir diante das situações que lhe são apresentadas, ele se pergunta: “o que devo fazer?. Isso demonstra a sua capacidade de autodeterminação e consequentemente ,demonstra a sua capacidade de assumir a responsabilidade das consequências que possa surgir das suas decisões. O sujeito ético-moral é socialmente considerado capaz de responder por seus atos, ou seja ,ele sabe o que é o certo e o que é errado, o que é bom e o que é mal ,enfim é capaz de discernir entre valores. Pode –se dizer que esse sujeito tem uma consciência moral.
A tarefa da ética é ensinar bons costumes, baseados no bom caráter. Ela ,portanto, engloba a moral e vai além ,uma vez que a moral apenas se ocupa das ações humanas segundo os costumes, apesar disso a ética não nega a importância do hábitos. Não nascemos virtuosos ou viciosos por natureza, nós adquirimos as virtudes éticas por meio de uma pratica de vida ,de exercícios contínuos: a tarefa da ética consiste em tomar essas práticas um hábito. Mas se a ética é uma ciência da ação humana, então qual é o objetivo dessa ação? Segundo Aristóteles toda ação humana tende a um bem, a questão é saber qual é o supremo empara o filosofo, na vida o supremo bem é a felicidade.
O homem como ser social, vê a história como parte do processo global. Os conceitos se configuram numa nova ontologia diferente da especulativa nos moldes ,pois agora essa ontologia mostra novas formas de existência histórica ontologia refere-se as primeiras ideias ante especulativas iniciando um processo de novas referencias que se contradizem a reflexão abstrata, logica e ideal. Houve a necessidade de se pensar na objetividade traduzida na questão do trabalho, essa radicalidade do mundo sobre a subjetividade que institui o perfil ontológico da teoria e revolucionário.
O Serviço Social demonstra ser uma profissão de alta relevância a medida que ela intervém em diversas realidades que debatem as consequências das manifestações da questão social importantes pelo sistema capitalista. Às intervenções do assistente social são norteadas pelo que se denomina projeto Ético político que é o resultado do processo histórico intenso de construção constante em torno de implicações éticas na profissão.
Durante a disciplina de Ética em Serviço Social vemos a importância de conhecer o projeto Ético político do Serviço social enquanto projeto societário que busca uma nova ordem social. Projeto de promover a reflexão a respeito do projeto Ético Político do profissional do Serviço Social para dar visibilidade à importância que têm nas intervenções da categoria profissional. Para entendermos o Projeto Ético-Político do Serviço Social, temos a ideia de que um projeto profissional passa por questões societárias, que focam em propostas coletivas que garantem melhoria da qualidade de vida do conjunto da sociedade.
Durante os anos de 1970 a 1980 um processo de democratização da sociedade brasileira, consolidando-se da década de 90. O código de ética do assistente social apresenta um compromisso com uma nova ordem social na qual busca-se competência profissional que mostrem formação permanentes e constante postura investigativa,nessse sentido concluímos que conhecer o projeto ético-político é o dever de todos os profissionais.
O primeiro código de ética que norteou os assistentes sociais no Brasil foi aprovado em 1947 e vem a responder a uma necessidade de profissionalização dos assistentes sociais, ou seja, instrumentalizá-los para uma atuação mais ampla na sociedade, porém sem perder a sua vinculação estreita com a igreja. Em 1965, quando o Brasil vivia outro momento histórico e quando os assistentes sociais passam a receber a influência norte-americana, um novo código surge. Dez anos depois, em 1975, em um momento político muito particular do Brasil, houve necessidade de nova reformulação. Com a abertura política e a efervescência dos movimentos populares da década de 1980, surge em 1986 a necessidade de nova mudança. Finalmente, em 1993, o Código de Ética dos assistentes sociais sofre nova reformulação, surgindo então o código que se encontra em vigor.
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