AO FIM DO PRECONCEITO
Por: Lucas Machado • 23/10/2017 • Trabalho acadêmico • 559 Palavras (3 Páginas) • 360 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
ADMINISTRAÇÃO – COMÉRCIO EXTERIOR
AO FIM DO PRECONCEITO
LUCAS GOMES MACHADO
SÃO LEOPOLDO
2015/1
Vivemos em um período em que questões sociais estão evidentes cada vez mais no nosso dia a dia, sejam por noticias positivas ou negativas relativas a descriminações por cor, classe social, sexo, etc..
São preconceitos infelizmente enraizados em grande parte dos seres humanos, quando alguém que seja o oposto ao que somos seja xingado ou chacoteado por ser o que é. Não só apenas quando falamos sério, mas também em pequenas brincadeiras do tipo “bateu o carro, só podia ser mulher” ou “fez isso só porque é negro”, como se todos no mundo não cometessem erros básicos diariamente, pois ninguém é perfeito.
Sendo isto passado de geração em geração, o filho ouvindo seu pai ou sua mãe falando isto, acaba-se por tornar-se um ciclo infinito, tendo todos a sua parcela de culpa no que estamos presenciando hoje como, diversos atos de racismo em estádios de futebol, um ambiente que é para ser considerado familiar, em colégios onde crianças e adolescentes descriminam o colega por não ter o último celular da moda ou ser acima do peso e até em brincadeiras infantis onde o menino não se responsabiliza pelas atividades da casa por considerar isto algo totalmente feminino.
A questão de criarmos uma sociedade que viva em condições iguais, sem preconceito contra o negro, pobre ou mulheres vem desde pequeno, de dentro de casa, com cuidado pessoal do pai e da mãe. Se todos nós fizéssemos a nossa parte perante a isto, criaríamos um mundo mais igual e justo, onde todos nós em um futuro não distante pudéssemos conviver em condições iguais, tanto salariais quanto sociais. Passando este estilo de ser e conviver adiante para nossos filhos e netos creio que nossa parte como cidadão já está em grande parte realizada, pois estaremos formando futuros adultos que saibam respeitar a todos, independente de sua classe ou raça.
Falando pelo lado da sociedade estado, creio que faltam ações governamentais que atuem contra todo e qualquer tipo de preconceito, pois só vemos uma posição oficial ou campanhas fortemente divulgadas quando temos algum ato que é de grande visibilidade publica como o episódio recente na Arena do Grêmio, ou ainda pior se tratando de violência contra mulheres e preconceito aos pobres, onde sabemos que ocorrem diariamente, porém falta divulgação até por parte da grande mídia. Governos municipais, estaduais e federal tem o dever de se juntar para promover grandes campanhas contra esse tipo de ato. Esta é uma questão que deve ser debatida sempre em cúpulas e reuniões. Juntamente a isto, temos que ter autoridades mais severas, aplicando punições e fazendo se cumprir a lei em todos os casos que for constatado algum tipo de racismo, machismo ou seja qual tipo de afronta contra a uma parte da sociedade.
Juntando a força governamental, com a força de cada cidadão fazendo o seu papel, adicionada a campanhas já existentes ao combate dos preconceitos, creio ser possível que em poucas décadas tenhamos um sociedade limpa, onde todos sejam tratados de igual para igual.
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