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Anomia, heteronomia, autonomia

Por:   •  22/2/2016  •  Dissertação  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  2.833 Visualizações

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Colégio Marista Pio XII.

Surubim, 4 de novembro de 2015.

Educandos (as): Allyne Rafaele / Beatriz Ramos.    N°.: 02 / 06.

Educador (a): Audimeiry.

Série: 1° ano “A”.

Disciplina: Filosofia.

Anomia

Heteronomia

Autonomia

A teoria de Piaget

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.

Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação. Piaget argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases.

Anomia

Crianças até 5 anos.

Do grego a, “não”, e nomos, “lei”: ausência de lei, de normas. É a etapa do comportamento puramente instintivo, que se orienta apenas pelo prazer e pela dor. A criança procura o prazer e foge da dor, sem relacioná-los a normas morais. No adulto, a anomia revela um nível muito baixo de moralidade, ou seja, falta de responsabilidade e de ideal moral. Exemplificando, seria o caso do motorista que “voa” com seu automóvel apenas pelo prazer de correr, sem considerar as consequências de seu ato.

Heteronomia

Crianças até 9, 10 anos de idade.

Do grego héteros, “diferente”, “outro”, e nomos, “lei”, “norma”. No contexto, aceitação das regras dadas externamente.  Nesta fase, a criança obedece às ordens para receber a recompensa ou para evitar o castigo. Entre adultos, é o caso do motorista que observa as leis de trânsito só para não ser multado.

Autonomia

A partir da adolescência.

Do grego autós, “si mesmo”, “eu mesmo”. No contexto, o que é capaz de decidir por si mesmo. Nessa fase, a criança já interiorizou as normas morais e passa a comportar-se de acordo com elas. É a etapa mais elevada do comportamento moral. Entre adultos, é o caso do motorista que, na direção do automóvel, orienta-se pelas leis de trânsito e por seus próprios princípios internos de conduta.

Diferenças

Heteronomia x Autonomia

Heteronomia x Anomia

Autonomia x Anomia

Heteronomia é o oposto de autonomia, que é a liberdade e independência, é a faculdade de se reger por si mesmo, é a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta. A autonomia não nega sua influência externa, os condicionamentos e os determinismos, mas recoloca no homem sua capacidade de refletir sobre as limitações que lhe são impostas, e que observadas lhe dão a direção a seguir. Enquanto a heteronomia é a aceitação de normas que não são nossas, mas que reconhecemos como válidas para orientar a nossa consciência que vai discernir o valor moral de nossos atos.

Na heteronomia exista a aceitação da norma, tornando a criança mais sociável. Mesmo quanto ela desobedece, sabe que descumpriu uma norma. Já na anomia a criança ainda não pensa , e não percebe que sua conduta é errada, a vida dela é considerada pré moral.

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas, diferente da anomia que o que prevalece são os sentidos da criança, ela não toma as decisões por si só, ele faz parte de uma totalidade da qual não se distingue como sujeito individual.

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