Direito E Tecnica

O direito não é um fenômeno estável, pois, sofre mudanças conceituais, tanto na pratica, quanto na sua função social. O mesmo se aprimora ou empobrece de acordo com o “termômetro” do evolução social

Na sociedade moderna, pós revolução industrial, houve enaltecimento da técnica e da produção econômica, ou seja, a técnica tornou-se sinônimo de desenvolvimento, pois,

As chamadas soluções técnicas são aplicadas em todos os campos, como meio de solução de problemas. Neste contexto o direito acaba se resumindo em um saber tecnológico, uma ferramenta utilizada como forma de mediação de mercadorias com “ segurança jurídica”, deixando de ser uma reflexão teórica, reflexiva, critica para se transformar numa formula pronta “ um fest-food jurídico”, e sua pratica se resume em regular a circulação de bens de consumo, tornando-o repetitivo como os sistemas mecânicos.

As discutições no âmbito do direito ficou sem sentido, pois os livros doutrinários se utilizam muito do debate sobre a técnica e se esquecem da tarefa do direito, que é balizar-se pela idéia-guia da justiça.

DIREITO, TÉCNICA E CONSUMO

A técnica não e boa nem má. Soluções técnicas são bem vindas, porem quando extrapole sua função, torna-se uma forma danosa de poder, pois, passar a tomar lugar

De coisas mais importantes para o ser humano.

A técnica não e boa nem má. Soluções técnicas são bem vindas, porem quando extrapole sua função, torna-se uma forma danosa de poder, pois, passar a tomar lugar

De coisas mais importantes para o ser humano.

O Consumo

O consumo não e bom nem mal, faz-se necessário a sobrevivência, porem, quando a hipervalorização da técnica, assim como do consumo, os esforços sociais entram num movimento de rotação consumidor-inclusão- possuidor ou na rotação não-consumidor-exclusão-não-possuidor. Os meios de comunicação fazem uma verdadeira lavagem cerebral com a idéia do consumo necessário

Reduzindo o ser humano a dimensão do consumo, onde deve-se trabalhar para produzir e do produzir para o consumir.