Educação Da Mulher
Artigo: Educação Da Mulher. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: turma2016 • 5/9/2014 • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 239 Visualizações
EDUCAÇÃO DA MULHER
A mulher está em uma parte silenciada da história oficial, a figura importante acaba sendo retrada como a figura masculina. Mulheres para a sociedade é destinada ao mundo doméstico, e subordinada ao marido, ela passa apenas a ter o papel de doméstica, reprodutora e educadora de seus filhos, no caso de meninos até os sete anos de idade e meninas até o casamento, pois ficam confinadas com mãe em casa até essa data.
Durante anos as mulheres viveram subordinadas aos homens, presas as regras impostas pela sociedade. As mulheres eram definidas como intelectuais refinadas, sensíveis e amoras, passiva e presa fácil das emoções, enquanto os homens eram considerados agressivos e empreendedor. A mulher era privara do mundo e presa somente ao mundo doméstico com suas obrigações, e os homens eram voltados para a rua, para o público, como artífice da civilização. Assim, a mulher era sempre discriminada como inferior.
No mundo contemporâneo, as crianças já eram julgadas antes mesmo do nascimento, caso fossem meninos já imaginavam um futuro promissor, um bom profissional, se fosse menina só era pensado em ser bonita e afetuosa.
O casamento tornava-se uma obrigação para a mulher, assim deveria ser uma boa mãe e esposa, ficando sua carreira em segundo plano.
Quando a mulher desiste de algo por conta de obstáculos e deixa de realizar seus objetivos, age de forma aceitando a dor, então ela fica com o papel de vítima e o sentimento de culpa, mas não podemos deixar de citar que, desde criança ela é ensinada a agir assim, enquanto os meninos são ensinados a agir completamente ao contrário.
A escolarização das mulheres
Nas histórias sempre encontramos o protagonista sendo do sexo masculino, mesmo a mulher sendo corajosa ela sempre fica com o papel secundário. Até em uma sala de aula a mulher é julgada pelo professor, não com maldade, mas é esperado delas que sejam mais comportadas que os meninos, que seus cadernos sejam extremamente belos, ao contrario dos meninos que já esperam cadernos sujos, com caligrafia ruim.
Podemos notar que a maioria dos professores na infância são mulheres. Notamos também que mulheres escolhem curso em áreas humanas, relacionadas mais com o afetivo a criatividade, enquanto os homens preferem cursos na área de ciências, mecânica e exatas, com mais precisão. Mesmo sendo escolhas naturais, pode se comparar com o que sempre foi passado para as mulheres, e para os homens ainda crianças. As mulheres sempre foram excluídas da política, mais se voltarmos para a Idade Média, na ocasião das Cruzadas as mulheres tiveram participação e desenvolveram um ótimo papel, o mesmo aconteceu em grandes guerras no século XX.
Com a chegada da industrialização, depois de muitas guerras, as mulheres começaram a ganhar seu lugar no ambiente escolar, um movimento chamado escola nova, contribuiu para integrar mulheres as escolas. Apesar dessa conquista, é considerado irregular, conforme a classe que pertencem as mulheres. Elas ainda predominam a taxa de analfabetismo e estão destinadas aos afazeres domésticos.
A educação da mulher no Brasil
No Brasil colonial, nenhuma educação formal foi destinada as mulheres. Analfabetas, nos primeiros tempos da colonização, não sabiam nem ao menos falarem o português. Eram fechadas, envergonhas e viviam trancadas dentro de suas casas. Algumas estudavam em conventos, mas era muito raro, chegou a ter 12 meninas em um convento todo em 1728.
Com a chegada da família real ao Brasil, surgem algumas escolas leigas somente para meninas de elite.
Quando a primeira escola formal paulista é fundada, as mulheres não tiveram acesso, só foram incluídas depois da reabertura da escola, que passou algum tempo fechada. Algumas mulheres buscavam se profissionalizar e, outras de famílias ricas, aprimorarem seus conhecimentos até o casamento.
Em 1930, são poucas mulheres que conseguem chegar a cursos superiores, e um número bem menor consegue concluí-los. Como já falamos as mulheres preferem cursos humanísticos, mas nessa época houve uma exceção, foi grande o número de mulheres a procura do curso de farmácia, isso deve ao fato da profissão ter sofrido algum desprestígio, assim houve uma queda da parte masculina neste curso. Já na década de 50, houve um aumento na procura dos cursos de 2º grau, que abriam caminhos para as mulheres no setor terciário. As mulheres começam a buscar cada vez mais a educação
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