Escola Da Ponte
Dissertações: Escola Da Ponte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mathiazi • 21/10/2014 • 890 Palavras (4 Páginas) • 581 Visualizações
Jose Pacheco
José Francisco de Almeida Pacheco nasceu em 10 de maio de 1951 é um educador, pedagogo e pedagogista português, grande dinamizador da gestão democrática na educação. Especialista em Música, Leitura e Escrita, Mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Idealizador e durante muito tempo, Coordenador da Escola da Ponte, localizada em Aves, Portugal, desde 1976 (instituição que se notabilizou pelo projeto educativo baseado na autonomia dos estudantes, até à data da sua aposentadoria).
Vive no Brasil desde 2001, onde acompanha projetos inovadores em escolas de todo o país. Dedicando-se a palestras pelo mundo, sua fala discorre principalmente sobre os desafios de se desenvolver outras pedagogias nos ambientes escolares e os desafios que os educadores enfrentam neste século.
Quando jovem, não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas, uma questão o incomodava: por que, a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? E em busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério e percebeu que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer.
Há 28 anos ele coordenou a Escola da Ponte e afirma que foi e continua sendo intermediário e não possui mérito para isso.
Pacheco afirma que, o salário não paga o que o professor faz. A missão do professor é de tão grande excelência, que nenhum salário paga. Tem que ter um salário digno, e não defende que se pague tão mal a essa gente, como viu no interior de Pernambuco e noutros lugares, a ganhar misérias. Não defende isso. Mas quer que os professores mostrem que são capazes de fazer melhor e exigir do Estado o reconhecimento do seu estatuto monetário, e não que andem a dizer que por ganharem pouco, faz-se pouco.Pacheco afirma que, se queremos ser autônomos, teremos que ser todos diretores. O poder tem que ser horizontalizado. Não pode haver mecanismos de controle, porque assim não há professores atuantes. Se houver diretor é sinal de que os professores não são autônomos, que é preciso haver alguém que mande neles, a dizer o que devem fazer, para onde devem ir, que horário devem ter. O que realizado na Escola da Ponte é horizontalizar todas as posições de poder.
Desde Abril de 2011 está colaborando diretamente no Projeto Âncora, uma ONG em Cotia - SP, que segue o mesmo modelo acadêmico de ensino.
A Escola da Ponte
1. Histórico e Localização:
Fundada em 1974, a Escola da Ponte fica no Norte de Portugal, na Vila das Avese São Tomé de Negrelos, na região do Porto, muito próximo à cidade de Guimarães idealizada com a ideia de se afastar da escola tradicional.A Escola da Ponte é revolucionária, libertária, solidária, serve de referência em todo o mundo quando o assunto é educação. Seu idealizador e dirigente é o educador Prof. José Pacheco.
Quem chega à escola da Ponte imaginando encontrar um lugar encantado, o paraíso escolar na terra fica desanimado logo nos portões. Não há playground colorido, material didático especial computadores de última geração. Embora a pintura já esteja um pouco velha, o chão é tão limpo quanto o pequeno refeitório onde é servido o almoço, entre os turnos da manhã e da tarde. Por todas as paredes os mesmos cartazes de cartolina simples, com desenhos de alunos e recortes de revistas. Parece uma escola pública brasileira, das menores e mais comuns. Mas referente ao ensino em um mural encontra-se todas as disciplinas exigidos pelo Ministério da Educação e um professor desenvolve a aula abrangendo todas as matérias. De momento quem não tinha observado a forma de ensino poderia achar estranho, mas uma forma diferente de ensinar.
2. Método:
A Escola da Ponte tem como base, o Método Construtivista, num espaço transformador e criativo. Está organizada segundo uma lógica de projeto e de equipe, estruturando-se a partir das interações entre os seus membros. Não existem salas de aulas tradicionais, turmas ou séries. O conteúdo e ordem de estudo são escolhidos pelo aluno, mas sob orientação dos educadores.
3. Objetivos:
• Concretizar uma efetiva diversificação das aprendizagens tendo por referência uma política de Direitos Humanos;
• Garantir a igualdade de oportunidades educacionais e de realização pessoal a todos os cidadãos;
• Promover, nos diversos contextos em que decorrem os processos formativos, uma solidariedade ativa e uma participação responsável.
4. Currículo:
• Linguística (Português, Inglês, Francês);
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