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Escola E Democracia

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Por:   •  8/1/2015  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  459 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA PARAÍBA.

COORDENAÇÃO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

FILOSOFIA

RESUMO: ESCOLA E DEMOCRACIA

Anderson Felipe Martins Silva 20142440226

Profa. SUELY

João Pessoa, 08/01/2015

O presente trabalho das obras “Escola e Democracia”, de Demerval Saviani, pretende investigar, de maneira clara e objetiva, como o autor analisa a intervenção das diferentes teorias pedagógicas na questão da marginalidade, retratar um de seus principais objetivos, que é o de “sacudir” a máquina político-educacional, balançando as Curvaturas das Varas em busca de seu equilíbrio ideal e compreender a pedagogia Histórico-Crítica proposta. Esta obra nos remete a uma reflexão ampla, sobre a questão da educação, nos ajudando a identificar as causas da marginalidade, a relação escola-sociedade e também o papel do professor, bem como o conteúdo aplicado na Pedagogia Tradicional, Nova, Tecnicista, que são os principais enfoques do autor. No decorrer da elaboração deste trabalho, foi possível observar que, ao apresentar suas teses, o autor convence seus leitores através de uma exposição precisa de seus argumentos, fazendo com que estes se sintam intrigados e ao mesmo tempo motivados a remontar uma visão crítica que busque uma educação que consiga compartilhar com os aspectos políticos-sociais altamente complexos. “As diferentes teorias pedagógicas versus a questão da marginalidade”. Saviani inicia seu livro “Escola e Democracia”, levantando questões de dois grupos antagônicos. O primeiro grupo é o das Teorias não críticas, classificadas como a pedagogia tradicional, a pedagogia nova e a pedagogia tecnicista. Este grupo entende que a educação é capaz de erradicar a marginalidade de nossa sociedade, sendo esta última, considerada aqui como harmoniosa. A marginalidade é um desvio, um fenômeno individual que deve ser corrigido, portanto, a educação serve como um instrumento de correção de desvios, tendo, ao mesmo tempo, uma margem de autonomia com relação à sociedade. No segundo grupo, que é o das Teorias crítico-reprodutivistas, subdivididas em Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica, Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) e Teoria da Escola Dualista. Neste caso, de maneira oposta, a educação aparece como fator agravante, através da discriminação e responsável pela marginalidade, onde esta é inerente à estrutura da sociedade, da qual a educação é dependente. Aqui, a escola reforça e legitima a marginalização social através da marginalização cultural. Saviani frisa que estes grupos de teorias explicam a marginalização na forma da relação entre educação e sociedade. Como o observado, educação e política são práticas distintas e convém não confundi-las, o que poderia resultar em um politeísmo pedagógico ou em um pedagogismo político, o que acabaria numa escola a serviço de um grupo burguês. Porém, isto não resulta na exclusão da política como prática independente, pois são inseparáveis e mantém forte relação. Entretanto,

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