Fichamento: Os Valores
Por: Suzana Nunes • 17/6/2015 • Artigo • 1.414 Palavras (6 Páginas) • 820 Visualizações
Fichamento
Os Valores
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna, 1998. História da Educação. 2ed. São Paulo:moderna,1996. ASSMAN, Hugo.
A educação vive em constante transformação, exigindo dos profissionais da área educacional conhecimentos que aperfeiçoem suas competências e habilidades e que proporcionem aos alunos uma aprendizagem efetiva.
“Desde o nascimento nos encontramos envoltos por valores herdados, porque o mundo cultural é um sistema de significados estabelecidos por outros. Desse modo, aprendemos desde cedo como nos comportar à mesa, na rua, diante de estranhos; como, quando e quanto falar em determinadas circunstâncias; como andar, correr, brincar; como cobrir o corpo e quando desnudá-lo; qual o padrão de beleza; que direitos e deveres temos. Na medida em que atendemos ou transgredimos certos padrões, nossos comportamentos são avaliados bons ou maus, e o que produzimos é julgado belo ou feio. Diversos são os valores, entre eles os econômicos, vitais, lógicos, éticos, estéticos, religiosos, abraçando todos os níveis da vivência humana, o que nos leva a concluir que é impossível viver sem eles.” (pag.71)
O que é moral pra uns, é imoral para outros. O mundo mudou, as coisas estão mais liberadas, não existem mais tabus. Aquilo que se fazia em oculto, estão fazendo publicamente. De uma maneira geral as pessoas têm idéias diferentes no que se refere a moral e para controlar isso hoje em dia é humanamente impossível e a tendência é piorar. A mídia e a internet também tem contribuído muito para esta realidade, é claro sempre tem o lado bom do conhecimento, da noticia, mas nem todas as pessoas conseguem filtrar e se posicionar diante de tanta informação.
“O homem não nasce moral, torna-se moral. Nesse sentido, é importante o papel desempenhado pela educação, não mediante "aulas de moral", mas por meio do processo mesmo da educação, enquanto a consideramos uma interação entre seres sociais: aprende-se moral pelo convívio humano.”
A autoridade do professor, portanto, não está na sua função nem na sua pessoa, mas na competência e no empenho profissional de analisar e ser capaz de perceber as diferenças entre seus alunos, e buscar formas diferentes de ensino.
Educar uma criança não é tarefa fácil, as bases valores e educação serão construídos pouco a pouco. É em casa que acontece a maior parte da formação da criança, a família é seu espelho, principal peça formadora do caráter do ser humano, porque na família se educa um filho, na escola o aluno e na sociedade o cidadão.
“Afirmar que a valoração depende da situação vivida não significa dizer que os valores são subjetivos, no sentido de variarem de indivíduo para indivíduo.”.
A valoração supõe a comunicação entre os homens, comunicação que se da não só com nossos contemporâneos, mas também com nossos antepassados, de quem herdamos valores. A valoração varia conforme o tempo e o lugar em que vivem as pessoas, por exemplo as pessoas que viveram a 50 anos atrás se assustam com os valores dos dias atuais. Cidades, regiões, comunidades e países também adotam valores diferentes que acompanham sua cultura.
“Os valores estão na base de todas as nossas ações, é inevitável reconhecer sua importância para a práxis educativa. No entanto, os valores transmitidos pela sociedade nem sempre são claramente tematizados, e até mesmo muitos educadores não baseiam sua prática em uma reflexão mais atenta a respeito.”
Os valores nos acompanham desde nosso nascimento, são passados de pai para filho, mas uma grande parte aprendemos no convívio da escola e em sociedade. Alguns valores que são adotados por determinado grupo não são adotados por outros. Na escola Currículo Oculto significa o fato de que não existe um currículo específico para a educação moral, mas, consciente ou inconscientemente, o professor educa segundo princípios morais nem sempre explicitados. Esses princípios implícitos no sistema escolar e transmitidos pelo contexto social mais amplo muitas vezes não são conscientizados pelo professor e traduzem-se em suas práticas educativas
“Cada sociedade estimula alguns comportamentos, por considerá-los adequados, e sujeita outros a sanções de diversos tipos, desde um olhar de reprovação até o desprezo ou a indignação. Ora, o homem não nasce moral, torna-se moral. Nesse sentido, é importante o papel desempenhado pela educação, não mediante "aulas de moral", mas por meio do processo mesmo da educação, enquanto a consideramos uma interação entre seres sociais: aprende-se moral pelo convívio humano.”
Podemos notar varias formas de incentivo da moral e dos valores na escola, na forma como a escola incentiva a criança a chamar a professora (tia, Fulana,
Professora etc); a maneira como arrumamos as carteiras na sala de aula (em
círculo ou alinhadas); as visões de família que ainda se encontram em certos
livros didáticos (restritas ou não à família tradicional de classe média),
Professores que deixam os alunos chupar balas em aula, mesmo sendo proibido pelas regras da escola; Professores mais rígidos com seus alunos que ameaçam suspender as aulas de educação física caso a turma não realize as atividades propostas; Professores que conversam e tentam entender os problemas pessoais e familiares
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