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Filosofia Cristã em Plotino, Justino, Agostinho de Hipoma e Tomás de Aquino

Por:   •  13/9/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.602 Palavras (7 Páginas)  •  114 Visualizações

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Filosofia cristã em Plotino, Justino, Agostinho de Hipoma e Tomás de Aquino

        2019        

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO                                                                                                                                       2

DESENVOLVIMENTO                                                                                                                       3

Filosofia cristã em Plotino, Justino                                                                                                      3

Filosofia cristã em Agostino de Hipoma e Tomás de aquino                                                      4

CONCLUSÃO                                                                                                      5

REFERÊNCIAS                                                                                                   6

Para Plotino o Uno, que a tradição cristã identifica como Deus, transcende o ser, a substância e a morte, vai além de todas as coisas, é infinito e imaterial. Mas é o Deus Uno que gera e conserva todas as coisas ilimitadamente. Nós não conseguimos entender, chegar até ele, manifestar ou representar-lo. Ele cria as coisas como se fossem emanações que dele saem como a luz que sai de um astro luminoso e se espalha para tudo à sua volta.

            Plotino se pergunta por que Deus existe e porque ele é da forma que é, e responde que Deus se autoproduziu. Ele é um supremo Bem que criou a si mesmo. E ele é dessa forma porque essa é a superior e melhor forma de ser. Ele existe Nele e para Ele e tem a suprema liberdade de criação. Além disso, Ele transcende a si próprio.

            Deus quando pensa a si mesmo cria o intelecto que é a sua representação. O intelecto quando pensa em si cria a alma que é a representação do intelecto. Nesse processo de representação as criações vão perdendo a identidade com o que representam.

            Na sequência de importância das derivações está Deus em primeiro lugar, o intelecto em segundo, a alma em terceiro. Estes três primeiros formam o que pode ser apreendido pelo intelecto. Em seguida aparece o mundo físico, criado pela alma e que é composto de matéria que é algo negativa para Plotino.

            A alma inicialmente cria a matéria para depois dar forma a essa matéria. A alma dá forma à matéria. O mundo físico é, portanto formas criadas pela alma.

            A consciência para Plotino é a capacidade de encontrar a verdade dentro de si mesmo. É na consciência que vamos encontrar as mais elevadas verdades e a origem de todas as verdades, que é Deus. Retornar à nós mesmos, é fazer o caminho que vai nos levar à Deus.

Justino, também conhecido como Justino Mártir ou Justino de Nablus, foi um teólogo romano do século II. De Fílon de Alexandria, Justino apropriou-se do conceito de “Logos” para estabelecer uma relação entre o “Logos-Filho” e o “Deus-Pai. Ou seja, entendemos aqui que Justino diz que o Cristo é a palavra proferida de Deus e pode ser denominado de diversas formas porque ele “porta todos os nomes”. A seguir, Justino faz uma comparação entre o Logos, no sentido correspondente a verbo, e a fala humana para defender a possibilidade da coexistência de Deus-Pai e Logos-Filho

O que Justino diz aqui é que, da mesma forma que quando nós dissemos uma palavra, o ato de falar não esgota nossa possibilidade de falar no futuro, ou diminui o número de palavras existentes, da mesma forma Deus-Pai ao pronunciar o “Verbo”, ou seja, com o nascimento de Cristo, isso em nada esgota ou diminuiu a sua divindade e onipotência. Outro exemplo que Justino nos oferece é o do Fogo:

“E assim vemos também que, de um fogo, acende-se outro fogo sem que o fogo que acende seja diminuído: este permanece igual e o novo”

Aurelius Augustinus (Aurélio Agostinho), mais conhecido como Santo Agostinho de Hipona, foi o patrono da ordem religiosa agostiniana e um dos responsáveis pela concepção do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística.

De partida, devemos notar que Santo Agostinho foi influenciado pelo maniqueísmo, segundo o qual o mundo seria regido pelas ‘forças do bem e do mal’ (concepção de base platônica), bem como pelo neoplatonismo de Plotino (204 d.C - 240 d.C).

Por outro lado, sua conversão deu-se graças à oratória do bispo de Milão, Santo Ambrósio, o qual o batizou e influenciou em seus discursos.

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