A Filosofia de Santo Agostinho
Por: Elisabeth Carvalho • 31/5/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 89 Visualizações
TRABALHO FILOSOFIA
PROFESSOR THERENCE SANTIAGO
ALUNO: ELISABETH CARVALHO HERRERA
RA: N363EC9
UNIP CAMPUS NORTE
TURMA DR0P20
A Filosofia de Santo Agostinho
A filosofia de Santo Agostinho, também conhecido como Agostinho de Hipona, é amplamente reconhecida como uma das mais influentes e abrangentes do pensamento ocidental. Agostinho viveu no século IV e V d.C. e desempenhou um papel fundamental na formação da teologia cristã e na fusão do pensamento filosófico clássico com a doutrina cristã.
Uma das características mais distintivas da filosofia de Agostinho é a sua abordagem teocêntrica. Ele enfatizava a supremacia de Deus em todas as coisas e acreditava que todas as questões filosóficas deveriam ser compreendidas à luz da fé cristã. Para Agostinho, a verdade e a sabedoria só poderiam ser alcançadas através do conhecimento de Deus.
Agostinho também desenvolveu uma visão da natureza humana profundamente influente. Ele argumentava que os seres humanos são marcados pelo pecado original e pela queda de Adão. Segundo Agostinho, a vontade humana é enfraquecida pelo pecado e só pode ser redimida pela graça divina. Essa concepção da natureza humana teve um impacto duradouro no pensamento cristão e influenciou a teoria da depravação total em teologia.
Outro aspecto central da filosofia de Agostinho é a sua abordagem ao tempo e à história. Ele desenvolveu a ideia do "presente da eternidade", argumentando que Deus existe fora do tempo e que o tempo é uma criação divina. Agostinho via a história humana como um processo ordenado por Deus, com um propósito e um fim definidos.
Além disso, Agostinho explorou questões sobre a natureza do mal, o livre-arbítrio, a justiça divina e a relação entre fé e razão. Ele foi um defensor do uso da razão e da filosofia como ferramentas para compreender e explicar a fé, buscando harmonizar os ensinamentos cristãos com os princípios filosóficos clássicos.
A filosofia de Santo Agostinho influenciou profundamente o pensamento posterior, tanto dentro do cristianismo como além dele. Sua abordagem teocêntrica, sua visão da natureza humana e sua reflexão sobre o tempo e a história continuam a ser temas de estudo e debate até os dias de hoje.
A filosofia de São Tomás de Aquino
São Tomás de Aquino foi um renomado filósofo e teólogo medieval que desenvolveu uma filosofia conhecida como tomismo. Seu pensamento baseava-se na reconciliação da fé cristã com a razão, buscando uma síntese entre o pensamento aristotélico e os princípios do cristianismo.
Uma das principais contribuições de São Tomás foi sua tentativa de reconciliar a filosofia de Aristóteles com a teologia cristã. Ele acreditava que a razão humana e a revelação divina não estavam em conflito, mas poderiam ser harmonizadas para fornecer um entendimento mais profundo da verdade. Segundo Aquino, a razão humana pode alcançar algumas verdades sobre o mundo natural, mas a revelação divina é necessária para acessar as verdades espirituais e teológicas mais profundas.
Para São Tomás, a filosofia tinha como objetivo principal a busca da verdade. Ele acreditava que a verdade podia ser encontrada tanto na razão quanto na fé, e que essas duas formas de conhecimento poderiam se complementar. Assim, ele desenvolveu uma abordagem filosófica que usava a razão para analisar e compreender os ensinamentos da fé.
Uma das principais ideias do tomismo é a distinção entre essência e existência. Aquino argumentava que todas as coisas têm uma essência, que é sua natureza ou definição, e uma existência, que é sua realidade concreta. Segundo ele, Deus é a única entidade cuja essência e existência são idênticas, sendo o fundamento de toda a realidade.
Outro conceito central do pensamento de Aquino é o princípio da causalidade. Ele afirmava que tudo o que existe tem uma causa, e que essa causa deve ser buscada até chegar a um primeiro motor imóvel, que é Deus. Essa noção de causa e efeito influenciou sua concepção de argumentos cosmológicos para a existência de Deus.
Além disso, Aquino defendia a ideia de que a ética e a moral eram fundamentadas na natureza humana. Ele argumentava que o bem moral consiste em agir de acordo com a natureza humana e que a virtude está no equilíbrio entre extremos opostos.
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