Fundamentos Filosóficos Da Educação
Artigos Científicos: Fundamentos Filosóficos Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carladel • 4/11/2013 • 4.445 Palavras (18 Páginas) • 336 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
Unidade Sertãozinho
Licenciatura em Pedagogia
Fundamentos Filosóficos da Educação
Carla de Souza Borborema RA 678.740.022-0
Daniela Aparecida de Souza Reis RA 694.746.958-8
Flávia Regina Sacomani RA 679.440.040-1
Juliana Fábio RA 714.353.709-9
Verônica Andrucioli da Silva RA 676.936.435-2
ATPS– Fundamentos Filosóficos da Educação
Tutor (a): Maria de Lourdes Barros Franco
Marinês Soratto
Sertãozinho - SP
OUTUBRO 2013
INTRODUÇÃO
Temos por objetivo com este trabalho mostrar a importância da Filosofia no âmbito do pensamento humano, pois a mesma deve ser uma conduta natural do ser em consideração ao universo e ao próprio homem. Tendo como conseguinte a análise da realidade além de sua aparência imediata, buscando sempre uma postura crítica diante dos mais diversos acontecimentos.
“A importância da Filosofia na sociedade, no mundo e a dificuldade de implementação da disciplina no currículo escolar.”
É fato incontestável que vivemos, atualmente, numa sociedade intensamente marcada por enorme quantidade de informação e por não menor velocidade da comunicação. Como consequência disso, muito provavelmente, em toda a história da humanidade, nunca se teve acesso tão amplo e facilitado ao conhecimento produzido hoje ou no passado. As tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas e a expansão da internet, também é inegável, foram instrumentos que proporcionaram todo esse avanço em poucos anos.
Era de se esperar, então, que toda essa massa de informação disponibilizada de forma inigualável quando comparada com qualquer outro momento histórico permitisse uma evolução cultural mais consistente, mais acentuada, mais profunda da espécie humana. Porém e lamentavelmente, ao menos na sociedade que nos rodeia, não estamos vendo acontecer tal evolução, ao menos num nível que seria desejável como consequência daquela ampla facilitação do acesso ao conhecimento há pouco apontada. E permitimo-nos fazer tal ponderação apoiados exatamente no senso crítico proporcionado por uma abordagem filosófica verdadeiramente séria.
Não se quer afirmar, aqui – e essa ressalva é importante -, que a maior quantidade de informação e de comunicação observadas nas últimas décadas não logrou qualquer êxito em termos de tornar os seres humanos melhores. Não é nada disso. O que queremos dizer é que, apesar das potencialidades inequivocamente presentes no amplo e facilitado acesso ao conhecimento, os verdadeiros avanços detectados foram apenas pontuais e tímidos no que relacionados à nossa evolução como seres pensantes. O ser humano, porque dotado de razão e de posse daqueles novos instrumentos, poderia fazer mais, muito mais. Mas parece que preferiu não aproveitar, ao menos até agora, tal oportunidade tão preciosa.
Apenas a título de exemplo, cite-se a questão da degradação ambiental. A abordagem que os meios de comunicação realizam, diuturnamente, acerca de problemas que ameaçam e que já deterioram gravemente o nosso planeta não permitem mais, à maior parcela da população, alegar qualquer desconhecimento a respeito do assunto. E também nos tem sido proporcionado amplo conhecimento tanto sobre as origens como sobre os efeitos dessa degradação para as gerações presentes e futuras. Entretanto, apesar dessas circunstâncias levando informação e conhecimento ao grande público, não se nota a adoção de medidas preventivas e corretivas de relevo e alcance geral que, ainda que num futuro apenas distante, tendam a amenizar os efeitos da referida degradação. Ressalvadas as honrosas e louváveis exceções daqueles que se mostram verdadeiramente engajados na causa, parece que, numa perspectiva bem ampla, o ser humano priorizou outras questões, especialmente de natureza econômica, preferindo deixar num segundo plano exatamente aquilo que dá sustentação à própria vida: o meio ambiente saudável. Que nos desculpem, desde logo, todos aqueles que comungam de opinião diversa, mas apesar da natureza racional imputada ao Homem, não parece nada racional ter pleno conhecimento do mal que se faz ao lugar onde se vive e preferir conservar-se inerte a respeito, acatando valores outros que, no futuro, certamente em nada serão capazes de permitir a recuperação daquilo que já se perdeu em termos ambientais. Parece, sinceramente, que o Homem está perdendo a capacidade de pensar nessa questão fundamental, de adotar posturas críticas, de refletir sobre suas atitudes. Parece que, apesar de todas as suas potencialidades mentais e daquele acesso à informação e ao conhecimento exponenciado nas últimas décadas, algo muito importante está-se perdendo, tendo-se a impressão de que, nesse mundo tão moderno, alguma coisa, essencial a cada um de nós, está faltando. Parece, enfim, que o Homem está-se permitindo perder a capacidade de filosofar. E é oportuno destacar que essa constatação revela-se aplicável não apenas ao âmbito da degradação ambiental, como também a diversos outros aspectos da sociedade em que vivemos. Pelas razões acima utilizadas à guisa de exemplo, é premente a necessidade de o Homem tomar real consciência de si mesmo e das circunstâncias que envolvem a sociedade da qual faz parte. E, por se tratar de disciplina que se faz pelo pensamento, a Filosofia acaba se tornando imprescindível no processo que objetiva atingir essa verdadeira consciência. Por isso e por propiciar, através de uma consciência formada em tais termos, que o ser humano desenvolva ao máximo sua racionalidade e suas potencialidades, a Filosofia deveria ser vista como instrumento inerente e indissociável da nossa natureza, apresentando-se como algo indispensável ao nosso processo evolutivo. Mas lamentavelmente, ao menos em nossa sociedade atual, não é assim que as coisas têm se passado, já que não se tem dado o devido valor à atividade filosófica.
Provavelmente essa atual falta de valorização da Filosofia decorra, em primeiro lugar, da ânsia por resultados concretos presente na cultura
...