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Fundamentos Filosóficos Da Educação

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Por:   •  18/11/2013  •  3.498 Palavras (14 Páginas)  •  259 Visualizações

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“O PENSADOR” E “A NATUREZA DA FILOSOFIA E SEU ENSINO”

Sabendo que a Filosofia se ocupa das nossas concepções de realidade e não somente da própria realidade, como menciona o texto “A Natureza da Filosofia e o seu Ensino”, ao observamos, a escultura “O Pensador” de Rodin chegamos ao pensar de que, ele encontra-se em condição profunda de meditação, como se filosofasse, sobre qualquer coisa, não há uma precisão de ser algo em particular, mesmo sabendo que não há a condição de QUALQUER COISA na Filosofia, poderia ele, estar buscando o entendimento junto a realidade momentânea, ou não, inclusive a sua mesma

Sua nudez poderia representar a sua busca, despindo de uma cultura enraizada no senso comum, autoritária e por vezes, limitada, se permitindo assim, percorrer o caminho em busca do conhecimento, da Sabedoria.

Assim, entendemos que Filosofia é o caminho entre a inquietação, a problematização, até encontrarmos o conhecimento objetivado. Essa busca, esse pensar sobre, o debruçar sobre um tema objetivando entender, criticar, analisar, refletir o mesmo.

A Filosofia por intermédio do livre-arbítrio apresenta-se única e independente, dentre as ciências, de modo a nos conduzir para que possamos explorar nossos pensamentos e seguir caminhos já percorridos ou não, na evolução humana, no simples e complexo ato da busca pela sabedoria. Visto que são inesgotáveis as indagações e suas argumentações.

Em seus princípios fundamentais a Filosofia está no contexto de se ocupar com tudo ao nosso redor, está relacionada com a busca pela compreensão do todo, com a ampliação do conhecimento fundamenta os pensamentos que nos surgem, e neste ponto passamos a questionar os fundamentos que nos são apresentados, gerando desse modo argumentos críticos.

Filosofia traz em sua essência, a função de nos guiar na busca do conhecimento junto a sociedade e por consequência junto ao mundo, esta questão é fundamental, pois, nos expõe a inquietação junto ao saber, de modo que somos direcionados a pratica do livre-arbítrio no pensar, e como, provocar essa vontade em nós? Dando-nos condições argumentativas, com a precisão de justificar, a priori, nossos próprios pensamentos e reflexões, e, a partir daí, amplia nosso saber no processo de formação junto ao cidadão atuante e transformador, em nossa sociedade.

A Filosofia se depara com um grande obstáculo, no processo de sua implantação na grade curricular das escolas, principalmente no ensino fundamental e médio, pelo fato desta, não ser uma disciplina, pronta e acabada, a ser fragmentada para ser apresentada aos alunos. Na disciplina de Filosofia o aluno precisa participar do processo, de busca do individuo, já que não há métodos formais, por isso a Filosofia causa desconforto, Segundo o texto “A Natureza da Filosofia e o seu Ensino” aborda problemas, teorias, argumentos que o aluno precisa compreender e conseguir discutir sobre. Enfim, o aluno precisa ter um conhecimento sólido, ou seja, uma boa base de saberes, e os aplicar nas atividades que irão o conduzir a prática filosófica e isso só ocorrem na pratica diária, em um processo transdiciplinar.

Toda essa atividade de filosofar “ensina-se” estimulando e ajudando o aluno a pensar por si só, trabalhando com textos filosóficos, literários, jornalísticos e outros, visando que dessa forma o aluno apresente pensamentos diferentes das do senso comum.

No entanto, as escolas além de terem a dificuldade de nem sempre os professores estarem aptos a ensinar a Filosofia, há o problema da nossa cultura ser muito autoritária em relação ao conhecimento, ou seja, criam-se certas barreiras e irreverências, em relação à atitude de prover e expor os pensamentos que sempre foram de determinada forma, ou em relação à se repensar e criticar teorias de filósofos colocados em pedestais de “autoridades da filosofia” inquestionáveis.

Outra dificuldade, é que a Filosofia, deveria conciliar só as vantagens das abordagens historicistas (apresentando uma geografia conceitual da área) e enciclopedista (informando sobre os importantes problemas e famílias de teorias, permitindo que o aluno se aprofundasse em algumas), o que não é algo tão simples de se conseguir no contexto escolar.

Contudo, concluímos que sendo a Filosofia uma forma de influenciar a transformação e evolução social seu ensino se torna essencial e de extrema importância nos currículos escolares. Assim, as dificuldades para sua implementação devem ser superadas, por exemplo,

A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI E AS DESIGUALDADES DE UMA SOCIEDADE

Compete a escola e familiares passar para os alunos o valor da sustentabilidade, e como ter uma visão humanista perante a competitividade. A sociedade tem usado cada vez mais a tecnologia da informação, um novo mundo se apresenta e a educação tem um papel importante para conduzir esta mudança para um mundo mais justo, produtivo e sustentável para todos.

Esta mudança tem uma visão educacional e é possível dissolve o poder que era retido, e agora para democratizá-la, e necessário uma revolução educacional.

Hoje quem tem o conhecimento tem o poder, o poder como capacidade de fazer, como serviço, de educar para concretizar, de desalienar, de desfitizar (éramos incapazes de agir, de fazer, repetindo o já feito, o já dito, o que já existe), nós, pessoas comuns é que podemos mudar o mundo e enxergar através da educação o que foi escondido para oprimir e ignorar a voz do povo, exemplo: a luta feminista, o movimento ecológico, o movimento zapatista, o movimento do sem terra, etc.

Foi através da educação que o opressor foi perdendo força e hoje é possível mostrar o que foi omitido historicamente pelas culturas dominantes, e não há justiça social sem justiça cognitiva. Vemos nossa historia como possibilidade de um mundo cada vez melhor, anunciando o bem e denunciando o mal.

O Neoliberalismo via a educação como mercadoria e nós como consumidores, não havia respeito com as diferenças sociais e culturais, e a globalização capitalista roubou o tempo de viver bem a vida e a dignidade de um tempo dedicado a família, nos reduzindo à simples maquinas de produção e reprodução de capital. Valorizaram a educação economicamente, deixando um enorme espaço entre população e o ensino, fundamental para um povo carente de conhecimento, somente uma educação emancipadora poderia inverter esta lógica.

Educar é fazer da educação um espaço de formação de seres críticos e reflexivos, formação de mão de obra para o mercado de trabalho tanto o formal quando o informal, educar para a sustentabilidade, para transformar o modelo econômico e político

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