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Fundamentos Filosóficos Da Educação

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Por:   •  24/3/2014  •  1.413 Palavras (6 Páginas)  •  299 Visualizações

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Auguste Rodin. Le Penseur. (O Pensador)

A filosofia não é uma disciplina empírica, como a história ou a física. É uma disciplina a priori ou que se faz pelo pensamento apenas. Não usamos laboratórios, estatísticas, observações telescópicas ou microscópicas. Filosofia (do grego: philia - amor, amizade - sabedoria) é uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de ideias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrato ou fundamental.

A filosofia da educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise do(s) sistema(s) educativo(s), sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a pedagogia.

A importância da filosofia no mundo em que vivemos

É através do pensamento filosófico que nos tornamos mais questionadores para as problemáticas da sociedade, onde estamos sempre no dilema o que é certo ou errado e com a questão concordo ou não com as realidades postas na construção da sociedade. É com o objetivo de criticar e criar que nos tornamos sujeitos questionadores, com poder argumentativo para a construção do pensamento diante das realidades.

Entretanto é através do diálogo que chegamos a uma busca de interesse, dialogando ou investigando, com o objetivo do confronto de ideias na construção coletiva e na transformação de uma sociedade melhor.

A filosofia é fundamentalmente discussão de ideias e as instituições de ensino podem não estar vocacionadas para acolher tal coisa. Mas este não é o único obstáculo ao ensino da filosofia; a própria cultura em que estamos envolvidos pode ser um obstáculo à filosofia. Se vivermos numa cultura autoritária, teremos dificuldade em questionar os grandes filósofos do passado. Em vez de ler ativa e filosoficamente um texto filosófico, faremos uma leitura na qual nunca se investiga cuidadosamente se as ideias do filósofo são plausíveis ou se os seus argumentos são cogentes.

As dificuldades de implantação no currículo escolar

As instituições de ensino procuram apresentar aos estudantes tais resultados de modo a que este possa compreendê-los e passe a dominá-los com proficiência. Ao estudante compete unicamente compreender os resultados fundamentais da sua disciplina, e eventualmente saber aplicá-los no desempenho de uma profissão associada. Os estudantes nunca compreenderão a verdadeira natureza da ciência se pensarem que é apenas um conjunto de resultados que devemos aceitar acriticamente, por mero recurso à autoridade dos cientistas. Em filosofia, os argumentos são muitíssimo mais visíveis precisamente porque não há teorias consensuais. Por isso, não podemos fingir que ensinar filosofia é apenas uma questão de ensinar a compreender teorias.

O estudante tem de compreender os problemas, teorias e argumentos da filosofia, tal como surgem ao longo da história da disciplina, mas tem também de saber discutir por si os problemas, teorias e argumentos da filosofia. Ou seja, tem de saber filosofar.

Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas

Vivemos numa sociedade que tem desenvolvimentos social e econômico bem diferente, a pobreza é entendida como a principal consequência de desigualdade social. Hoje podemos ver os jovens fazendo protestos e reivindicando melhoras para o nosso país, coisa que não se via antigamente, percebe-se que há uma luta para igualdade social, inclusão social.

A nossa sociedade está mais moderna, isso nos faz refletir em projeto político pedagógico mais conceituado, podemos afirmar que uma mudança curricular da escola irá proporcionar novos caminhos para todos envolvidos no processo de ensino.

No século XXI com a globalização e a emergência de uma nova sociedade ocorreram transformações tecnológicas para facilitar a nossa comunicação como a informática, a internet, mas, nem todo sistema educacional conseguiu acompanhar essa sequência de transformações.

A realidade é construída socialmente e cabe a nós realizar esse processo de melhoras com nossas ações para o social e não para a classe dominante (classe burguesa).

Vivemos em uma sociedade democrática onde não nascemos governantes, mas sim adquirimos ao longo da vida com o aprendizado, muitos não tem acesso ao ensino, a informação e a diversas culturas e que na maioria das vezes se torna um marginalizado ou excluído.

A educação com a formação torna o ser humano mais consciente em relação aos seus semelhantes, buscando uma igualdade social e solidaria.

A Indústria Cultural Interfere na Realidade da Educação Contemporânea

Sem sombra de dúvidas a Indústria Cultural influência na Educação Contemporânea através dos veículos de comunicação em massa como a TV, Jornais e Internet.

Essas Instituições ou Empresas se valem da Produção Cultural, tendo assim sua principal atividade econômica.

A partir de sua chegada as outras culturas passaram para segundo plano, como se ler um bom livro já não tivesse tanto valor.

Envolvendo principalmente os jovens, que através do consumismo, se deixam levar pelos seus apelos.

Esses mesmos jovens frequentam as Escolas e as Universidades e transformam a Educação em um meio de consumo. Sempre querendo usar o melhor caderno ou fichário com personagens e personalidades da moda. Lápis com um grande leque de cores que, segundo a Indústria nos leva a um mundo de fantasias, e assim já nasce o gosto pelo consumo e muitas vezes pela concorrência entre os colegas.

Assim também as Escolas

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