Fundamentos Filosóficos Da Educação
Artigos Científicos: Fundamentos Filosóficos Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: natalia159 • 4/11/2014 • 1.731 Palavras (7 Páginas) • 309 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: PEDAGOGIA – SEGUNDO SEMESTRE
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
POLO DE ELDORADO – MS
Acadêmicos:
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
ELEMENTOS FILOSÓFICOS QUE PERMEIAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
TUTOR A DISTÂNCIA: DR. POTIGUARA ACÁCIO PEREIRA
ELDORADO-MS
Setembro de 2012
Elementos Filosóficos que permeiam a Educação brasileira
A palavra filosofia significa “O amor pelo conhecimento”, o filósofo é apenas um amigo e amante da verdade que está fora de seu domínio, seu papel é buscar a sabedoria, relacionar-se com ela e dividi-la com os outros. Já o termo “filosofia” inventado por Pitágoras, tem como o objetivo levar o outro a buscar conhecimento junto com ele. Filosofar é admirar-se diante da realidade, sendo essa admiração o resultado da reflexão, se faz pelo pensamento apenas. Podemos olhar um objeto e simplesmente aceitar que ele está ali diante dos nossos olhos, ou, podemos nos perguntar, que objeto é esse? Quem o colocou ali? Qual a sua finalidade? Isso é filosofar.
Existem dificuldades ao implementar a filosofia no currículo escolar, essas dificuldades existem pelo fato de a filosofia ser uma disciplina sem resultados consensuais, ou seja, a maioria dos problemas centrais dessa disciplina continuam em aberto. Porem esse caráter “aberto” de nada diminui o seu valor, e a sua seriedade escolar, ou sua importância na sociedade.
A filosofia é uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe, ou pode resolver.
Apresentando “teorias” os filósofos tentam resolver os problemas da filosofia, essas “ teorias” são as idéias que cada filosofo defende .
Sendo a filosofia um conjunto de problemas, teorias e argumentos, ensinar filosofia é ensinar esses problemas.
Assim nos vem a pergunta: Qual a importância de ensinar filosofia?
Não podemos limitar-nos ao “saber que “, temos de ter também em vista o “ saber como”. O estudante de atletismo ou de pintura não pode limitar-se a aprender teorias sobre o atletismo ou a pintura; tem também de aprender a correr ou a pintar. Assim acontece no ensino da filosofia. O estudante tem de compreender os problemas, as teorias, os argumentos.
Com o rápido avanço da tecnologia, podemos dizer com certeza que as salas de aula do futuro serão um ambiente que vai unir os mais modernos recursos da informática, tornando assim o estudo mais atraente.
Essa sala contara com um computador por aluno, notebook e smatphone para acompanhar o conteúdo, acesso a intenet, iluminação controlada, armários e microscópios. As lousas interativas permitiram exibir conteúdos em forma de imagem, áudio, vídeo ou texto.
Tudo isso contribuíra para que o aluno aprenda praticando, e se interesse ainda mais pelo conteúdo lecionado.
Porém, sabemos que esses meios mais sofisticados são reservados apenas para classes mais favorecidas, e provavelmente será mais acessível em escolas particulares, quem sabe um dia podendo chegar a escolas públicas.
Enquanto isso a realidade que nos deparamos na educação pública é outra completamente diferente, dessa “sala do futuro” tão sonhada.
Escolas abandonadas, mal cuidadas, paredes riscadas, quadros e carteiras caindo aos pedaços, salas de aula em lugares improvisados sem condições de atender como se deve aos alunos, escolas até mesmo sem teto, falta de livros, centros de educação inacabados, professores cansados, que perdem a vontade de ensinar.
E sabemos, que assim como um local bem cuidado, organizado, que possui instrumentos de aprendizagem modernos colabora para que o aluno se prontifique e se interesse em aprender. Um ambiente sujo, sem iluminação devida, sem ventilação, também colabora e muito para que o aluno perca completamente o interesse no estudo.
Essas instituições que não estão funcionando devidamente devem ser denunciadas.
A nossa sociedade se depara com uma realidade desigual, enquanto alguns estudam em locais descentes, pois na maioria das vezes, isso depende de dinheiro. Outros esperam que o governo, invista nas escolas, na educação para que as crianças e os adultos tenham ao menos uma escola digna de se estudar!
Com todos os problemas que enfrentamos na educação, nos deparamos ainda, com a Indústria Cultural, que procura cegar a sociedade, visa ocupar espaços, seduzir para o consumo com “promessas”. Um instrumento que todos conhecem usado pela Industria Cultural, é a televisão, e muitas vezes é através dela que a escola obtêm informações, veiculadas por professores, alunos, diretores, e funcionários. A televisão seduz, fazendo a pessoa achar necessário possuir aquilo que não é, convence despertando o desejo do consumidor, deforma a visão que temos sobre determinado assunto fazendo-nos mudar de idéia a respeito.
Diz, o pedagogo Espanhol Joan Ferrés que “Uma escola que não ensina como assistir a televisão, é uma escola que não educa.”
Os meios de comunicação, principalmente a televisão tem como objetivo influenciar quem os assiste, fazendo-o acreditar que somente o que eles informam é verdadeiro. Usam do exagero, e passam determinadas notícias nos trazendo sentimentos de desprezo, raiva, revolta ou até mesmo alegria.
A escola precisa abrir espaço para o assunto “Industria Cultural”, questionando o que os alunos gostam de ver e o que os atrai, os orientando para o que se deve ou não assistir.
Não é somente o aluno que sai prejudicado em meio as “Industrias Culturais”, existe também os “ pacotes “ de programas curriculares destinados aos professores, onde é definido o que o professor deve ensinar, seus conteúdos e as estratégias de ensino a serem utilizadas, fazendo com que o educador se obrigue a seguir a risca um parâmetro imposto por um papel, deixando de lado a sua criatividade. Assim o aluno se desinteressa do conteúdo que esta sendo ensinado, privando-o daquilo que o professor poderia lhe ensinar. E o professor acaba fazendo aquilo que é mandado apenas por obrigação.
E muitas das
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