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Introdução De Estudo Ao Direito

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Por:   •  6/5/2014  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  524 Visualizações

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O positivismo sociológico

O Positivismo adotou parâmetros teóricos que pressupunham que os códigos reguladores dos âmbitos físico e social diferiam quanto a seu caráter: os primeiros seriam relativos a acontecimentos do mundo dos fenômenos exteriores aos homens; os segundos, aos fatos pertinentes à problemática das questões humanas ligadas à interação e à convivência social.

Os positivistas conceberam a sociedade como um organismo combinado de partes integradas e coesas que funcionavam harmoniosamente, conforme um modelo físico ou mecânico de organização.

O Positivismo também foi denominado de organicismo e darwinismo social.

Caracterizando-se pela valoração dada aos fatos e a suas relações, tal como dados pela experiência objetiva, e pelo corte reducionista da filosofia aos resultados obtidos pela ciência, o positivismo foi o pensamento social que aclamou o modus vivendi do apogeu da sociedade europeia do sec. XIX em franca expansão econômica.

Émile Durkheim, sociólogo Francês, vivenciou a Primeira Guerra Mundial e inaugura um novo momento das Ciências Sociais.

Esse intelectual viveu entre 1858 e 1917. Ele compreendia o quadro perturbador colocado pela emergência da questão social, mas discordava essencialmente do conteúdo de soluções que começava a ser proposto pelo pensamento socialista.

Suas convicções defendiam que os problemas sociais vividos pela sociedade europeia eram de natureza moral e não de fundo econômico.

No tocante ao problema da relação indivíduo-sociedade, Durkheim tomou posição a favor desta. Ele entendia que a sociedade predominaria sobre o indivíduo, uma vez que ela é que imporia a ele o conjunto das normas de conduta social. Seu esforço foi voltado para a emancipação da sociologia em relação às filosofias sociais, tentando constituí-la como disciplina científica rigorosa, dotada de método investigativo sistematizado, preocupando-se em definir com clareza o objeto e as aplicações dessa nova ciência, partindo dos paradigmas e modelos teóricos das ciências naturais.

Durkheim diferenciou-se de Saint-Simon e Comte, uma vez que seu aparato conceitual foi além da reflexão filosófica, constituindo um corpo elaborado e metódico de pressupostos teóricos sobre a problemática das relações sociais. Em função desses aspectos teóricos originais, os estudos de Durkheim ganharam relevância para as ciências da sociedade, tornando-se parâmetros para vários ramos de pesquisa sociológica até nossos dias.

Para ele, a Sociologia deveria ser um instrumento científico da busca de soluções para os desvios da vida social, tendo, portanto, uma finalidade dupla: além de explicar os códigos de funcionamento da sociedade, teria como missão intervir nesse funcionamento por meio da aplicação de antídotos que pudessem diminuir os males da vida social.

Durkheim defendeu ainda uma postura de absoluto rigor e não-envolvimento frente ao objeto de estudo da Sociologia. Para ele, o comportamento do cientista social deveria ser de distanciamento e sua posição, de neutralidade frente aos fatos sociais. Essa atitude garantiria a objetividade de sua análise e, portanto, suas bases científicas.

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