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MAX WEBER

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Por:   •  9/10/2013  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  382 Visualizações

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FILÓSOFO: MAX WEBER

OBRA: A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

Maximilian Karl Emil Weber nasceu em Erfurt, em 21 de Abril de 1864.

Foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Era casado com Marianne, que foi sua biógrafa e era uma das alunas pioneiras na Universidade alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.

Trabalhou em algumas Universidades e era influente personagem na política alemã.

Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi concentrado no processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista.

Morreu em Munique, em 14 de Junho de 1920, vítima de uma pneumonia.

Sua Obra de maior destaque foi o ensaio “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, escrito entre 1904 e 1905. A temática das relações entre religiões e Capitalismo foi uma questão central do pensamento alemão.

É com esta obra que ele começou com suas reflexões sobre a Sociologia da Religião. Weber argumentou que a religião era uma de suas razões não exclusivas do por que as culturas do Ocidente e do Oriente de desenvolvem de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do Protestantismo ascético (não valorização do corpo e desprendimento material) dos séculos XVI e XVII, tinha um influxo direto com o conceito de vocação profissional, base motivacional do moderno sistema econômico capitalista, que levou ao nascimento do capitalismo, da burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais.

O Espírito do Capitalismo deve ser entendido como uma ética de vida, uma orientação na qual o indivíduo vê a dedicação ao trabalho e a busca metódica por riqueza como dever moral.

Nesta obra, Weber investiga as razões do capitalismo ter sido desenvolvido inicialmente em países como a Inglaterra e a Alemanha, concluindo que isso se deve à mundivivência e hábitos de vida instigados ali pelo Protestantismo na época.

Weber, neste ensaio, avança a tese de que a ética e as ideias puritanas influenciaram o desenvolvimento do Capitalismo, pois, como de praxe, na Igreja Católica, tradicionalmente, a devoção religiosa estava normalmente acompanhada da rejeição dos assuntos mundanos, incluindo a ocupação econômica. Tais conflitos eram baseados na luta ascética. Weber aborda o porquê deste paradoxo não ter ocorrido com o Protestantismo.

O espírito do Capitalismo é definido por ele como as ideias e os hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional de ganho econômico, afirmando que tal espírito não é limitado à cultura ocidental, mas que indivíduos noutras culturas não tinham podido por si só estabelecer a nova ordem econômica do Capitalismo.

Ele mostrou que em certos tipos de Protestantismo, em especial, o Calvinismo, favoreciam o comportamento econômico racional e que a vida terrena – em contraste com a vida eterna – recebeu um significado espiritual e moral positivo. O Calvinismo trouxe a ideia de que as habilidades humanas (música, comércio, comunicação, etc.), deveriam ser percebidas como dádivas divinas, e por isso, incentivadas.

A lógica inerente destas novas doutrinas teológicas e as deduções diretas e indiretamente encorajam o planejamento e a abnegação ascética em prol do ganho econômico.

Apesar das ideias religiosas puritanas terem tido um grande impacto no desenvolvimento da ordem econômica na Europa e nos Estados Unidos, eles não foram o único fator responsável pelo desenvolvimento.

Eis outros fatores relacionados:

• Racionalismo na ciência;

• Mistura de observação com a Matemática;

• Jurisprudência;

• Sistematização racional da administração governativa;

• Empreendimento econômico.

É explorada nesta obra, a cultura da frugalidade (simplicidade dos costumes de vida), temperança, propagada pela ideologia da Igreja Católica da época, por meio do conceito da piedade popular e da espera pela recompensa na vida após a morte) e que foi reproduzida no Brasil desde o Descobrimento, em oposição à valorização da santificação da vida diária, pregada especialmente pelos protestantes da doutrina calvinista.

Suas observações visam explicar a existência de algo em que professa o Protestantismo, em particular, da linha calvinista, que se contrapõem à contemplação do divino, condição que favorece o espírito capitalista moderno, notoriamente o alemão, ou seja, o autor busca idealizar, identificar o tipo ideal de conduta religiosa, em oposição ao conceito pregado pela Igreja Católica, e a mensagem protestante de linha luterana, que acreditava que o homem já nasce predestinado à salvação, condutas que repugnavam a obtenção de lucro e que, deste modo, iam de encontro ao ideal burguês.

Max defende o estabelecimento de um raciocínio lógico capitalista (denominado por ele racionalismo), apresentando em sua obra como as principais características

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