O Caso Dos Exploradores De Caverna

O livro conta à história de um grupo de exploradores que foram estudar uma caverna, mas acabaram presos devido a um deslize de terra.

Depois de dias visto que os exploradores não retonaram no tempo previsto, mandaram uma equipe de busca para averiguar o que tinha ocorrido. O resgate chegou até o local, mas não conseguiram remover as rochas que bloqueavam a saída, deslizes ocorriam frequentemente o que resultou na morte de alguns operários.

Com o decorrer do tempo, os exploradores foram ficando sem mantimentos, as equipes de busca ainda tentavam resgatar o grupo com vida, porém com delongas e por fim sem sucesso.

As equipes de busca conseguiram perfurar a mina e conseguiram comunicação com os exploradores, desse modo, Roger Whetmore, um dos exploradores, depois de perguntar a um perito quanto tempo eles iriam aguentar sem comida, propôs ao grupo que um deles se sacrificasse, e assim foi firmando um contrato, a escolha de que se sacrificaria era uma espécie de jogos de dados dependendo da sorte, a pessoa que iria se sacrificar em salvação aos outros. Whetmore foi o sorteado, e tentou desistir enquanto havia tempo deste contrato, porém o grupo não concordou uma vez que os dados já foram jogados e “tomaram” a vida do mesmo.

Os exploradores assim que libertados foram condenados por homicídio de Roger Whetmore. E, a lei era clara “Quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com a morte”, por isso de imediato os réus foram condenados à morte.

Os réus, então apelaram para a Suprema Corte, e daí nasce o fruto de toda a discussão da obra, se os réus deveriam ser condenados à morte, mesmos a vida dos mesmos custando à vida de muitas pessoas do grupo de resgate.

Cada um dos juízes tem uma visão diferente de como deveria ser julgado o caso. O juiz Keen, defende a lei em sua essência, e acredita que os réus deveriam ser condenados, ainda acredita que o critério que o Juiz Foster utilizava era surreal. O juiz Handy, defende que o caso deveria ser resolvido da forma mais simples, a opinião pública. Grande parte da população acreditava que os réus deveriam ser absolvidos. O juiz Foster propõe a absolvição dos réus baseando-se numa posição jus naturalista, alegando que quando Whetmore foi morto eles não se encontravam em uma “sociedade civil”, e sim na natureza, dessa forma não poderiam ser aplicadas leis da sociedade para condenar os apelantes. O único que decide não se pronunciar é o juiz Tatting. Com isso, a Suprema Corte, estava divida, e a sentença de primeiro grau é mantida. Sendo assim os apelantes são condenados à morte.