O Esboço dos fundamentos de uma hermenêutica.
Por: Rosy Cortez • 15/3/2018 • Relatório de pesquisa • 942 Palavras (4 Páginas) • 297 Visualizações
O homem, no desenvolvimento de sua própria história procura o sentido da vida, de si mesmo e do mundo. Nessa busca de conhecimentos, inúmeros caminhos mostram-se como possibilidades de apreensão da realidade, baseados em posturas filosóficas diversas. Assim, o autor abordado Gadame e Husserl aborda as diversas formas de se interpretar a razão concreta da hermenêutica e do conhecimento não apenas de forma retorica. Um dos caminhos metodológicos para a pesquisa é a fenomenologia, que se originou como um movimento na filosofia, sendo aplicada, posteriormente, às ciências humanas.
Uma das principais formas de avaliação, estabelecida pelo método Gadame afirma uma não preocupação perante ao método. Uma das principais analise de Gadame e os preceitos durante o iluminismo, para ele, esses representam juízes prévios não definíveis, e foram considerados obstáculos a serem removidos na busca do conhecimento e da verdade.
No período áureo de valorização da racionalidade, só poderia ser verdadeiro o que passasse pelo crivo da razão, ou seja, não deixava valer autoridade alguma e decidir tudo diante do tribunal da razão.
Todavia, Gadame fala que a verdadeira verdade coincidia com a certeza proveniente de exercício racional metodológico. Nesse sentido desconsidera a historicidade dos sujeitos, uma vez os preceitos dela oriundos representam um entrave a razão, na medida em que livre a enganos e a contingências.
Além disso, para Gadame a hermenêutica no todo de suas partes sobre tudo em seus aspectos objetivos e subjetivos já foram investigado. Por outro lado, todo texto pertence, em primeiro lugar a um conjunto de obras de um autor, em seguida ao gênero literário de onde provem. É necessário que se perceba como a manifestação de certo momento no processo de criação, inserida na totalidade do contexto espiritual do seu autor.
Gadame não adota uma vertente metodológica da hermenêutica, preocupando-se com o próprio processo de compreensão de um ponto visto filosófico. Dessa forma, recorre ao circulo hermenêutico desenvolvido por Heidegger “o movimento do sentido, do compreender e do interpretar” tudo como estrutura ontológica da compreensão, a compreensão do homem ultrapassa a mera regra do antigo regime hermenêutico oriundo da retorica.
O existencialismo da fenomenologia como correntes de pensamentos divergentes e ate antagônicos, sobre vários aspectos. Porem, ambos é reflexos de exigências iguais, a saber, fidelidade ao real. Husserl afirma que a raiz do existencialismo encontra-se com as aspirações expressas por si próprio de voltar as próprias coisa. A unidade é continuidade de um ideal que se evidencia desde Kierkegaard e Nietzshe, em seus protestos existencialismo.
É importante compreender, mesmo que de forma breve, o panorama científico no qual se desenvolveu a fenomenologia, com Husserl, no final do século XIX e início do século atual.
Nos dez últimos anos do século XIX, quando se iniciaram os primeiros trabalhos de Husserl, a ciência, alicerçada no modelo positivista, preenchia o espaço vazio deixado pela filosofia especulativa, destacando-se, sobremaneira, a matemática e a psicologia. Porém, a partir de 1880, a segurança do pensamento positivista começa a ser abalada, tornando-se os fundamentos e o alcance da ciência, objeto de interrogação.
Nessa época, Husserl, cuja formação básica era a matemática, passou a dedicar-se às questões filosóficas, entrando em contato com Franz Brentano. Esse filósofo propunha um novo método de conhecimento do psiquismo, explorando o campo da consciência e sua relação com o objeto, e já distinguia os fenômenos psíquicos, que comportam uma intencionalidade, dos fenômenos físicos.
Para Husserl a filosofia, enquanto ciência deve tomar um novo ponto de partida em cada problema que trata de acertar as conclusões que foram rigorosamente verificadas, seguindo assim o único método capaz de alcançar a verdade filosófica.
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