O Formulário do Projeto de Pesquisa
Por: Bruno Fernando • 29/4/2020 • Projeto de pesquisa • 2.628 Palavras (11 Páginas) • 143 Visualizações
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DIREÇÃO ACADÊMICA
CURSO DE FILOSOFIA
PROJETO DE PESQUISA
TÍTULO: O CONCEITO DE FELICIDADE EM ARISTÓTELES COMO REALIZAÇÃO PLENA DO SER HUMANO | ||
ÁREA DE CONHECIMENTO 7.00.00.00-0 CIÊNCIAS HUMANAS | SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO 7.01.00.00-4 FILOSOFIA | |
ACADÊMICO: EDUARDO ODILON COSTA | ORIENTADOR: PROF. MS. SILVANO JOÃO DA COSTA | |
RESUMO: O presente projeto visa conhecer por meio do pensamento aristotélico, o saber filosófico sobre o conceito no qual o ser humano tem um anseio da felicidade. Aristóteles, filósofo grego da antiguidade define que a felicidade pode ser buscada por meio das virtudes. No qual estão atreladas a disposição da pessoa humana, de seu caráter, com a escolha de suas ações realizada em busca de um fim. Para isso, busca se uma compreensão em torno da felicidade como fim de toda atividade humana, que por sua vez deve ser um bem. Dentro da ética aristotélica, a felicidade é o termo central das discussões, bem como por meio de seu agir ético que leva o ser humano a sua realização de chegar a uma vida feliz. A partir desses conceitos dentro do agir humano, que remete a hábitos e costumes da própria cultura, tendo, a virtude como justo meio entre as emoções extremas, na sua excelencia, conduzida pela razão, o seu desejo num fim puro e mais elevado e superior a todos os bens práticos, a eudaimonia, ou seja, à felicidade. Deste modo a pesquisa dar-se-a em tres caiptulos, o primeiro tem como objetivo apresentar o conceito de felicidade, o segundo elucidar a felicidade como sumo bem e por fim demonstrar a felcidade como realização plena do ser humano na perspectiva aristotélica. Para isso, será utilizada como base, as obra: Etica a Nicomaco, principal fonte de pesquisa do trabalho, alem de outros textos referentes ao tema proposto. | ||
PALAVRAS - CHAVE: 1. FELICIDADE | 2.SUMO-BEM | 3. VIRTUDE |
INTRODUÇÃO
Este projeto tem como finalidade desenvolver uma pesquisa envolto à temática da felicidade na visão aristotélica como via de resposta ao anseio do ser humano pela busca incansável de uma vida feliz. Dentro da pespectiva ética busca-se neste primeiro momento apresentar o conceito de felicidade; no segundo se dá por elucidar a felicidade como Sumo-Bem na filosofia aristotélica e por fim demonstrar a felicidade como realização plena do ser humano.
Desde os gregos até os dias atuais, tem se estudado a felicidade, enquanto a realização plena do ser humano, já que tange uma área que diz respeito a toda a humanidade. Felicidade como uma finalidade do próprio ser humano que consiste em uma ação virtuosa.
O presente projeto é relevante, visto que a busca da felicidade provoca discuções na atualidade, tendo em vista, que por muitas vezes é buscada de forma incorreta, a humanidade não encontram algo que as faça realizadas, que lhes seja capaz de realizalas plenamente.
Neste sentido, tem se o intento de buscar na filosofia aristotélica um aporte teórico para apresentar a felicidade, em seu pensar ético. Perante o supracitado emerge o questionamento, de como o conceito de felicidade em Aristóteles poderá contribuir para a realização plena do ser humano?
OBJETO DE PESQUISA
O conceito de felicidade em Aristóteles como realização plena do ser humano.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O ser humano sedento pela felicidade ao longo de sua história, busca encontrá-la para realizar-se plenamente. Desse modo, descobre sua extraordinária capacidade racional e a possibilidade de usá-la na solução dos seus problemas quotidianos e de sua insatisfação como ser humano. Contudo, não se atém somente a eles, avançando bravamente sobre as questões últimas de sua existência e do sentido da sua vida.
Desta forma, muitos filósofos preocupados com a realização do ser humano, defendiam que a plenitude de sua existência e o sentido da vida, encontrava-se na felicidade. Assim, nota-se a perspectiva de Aristóteles como proposta para resolução da completude humana na verdadeira felicidade.
Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego, defendia que a felicidade deveria ser o fim último das ações humanas, já que, para ele, a felicidade era o maior bem desejado pelos homens e fim de suas ações e, alcançando-a, realizaria a plenitude de sua existência, o Sumo-Bem. Desta forma, deveria ser objeto de um saber supremo, uma ciência que seja superior às outras ciências, esta seria a política. Destarte, para o Estagirita, o bem para os seres humanos não deveria ser alcançado individualmente e, sim, em um nível coletivo.
Deste modo tem-se o intento de buscar na filosofia aristotélica um aporte teórico para apresentar a felicidade, em seu pensar ético, se questiona: como o homem tem buscado a felicidade? Qual o conceito de felicidade apresentado por Aristóteles? Perante o supracitado emerge o questionamento de como o conceito de Felicidade em Aristóteles poderá contribuir para a realização plena do ser humano?
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Apresentar o conceito de felicidade em Aristóteles como realização plena do ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Apresentar o conceito de felicidade em Aristóteles;
- Elucidar a felicidade como sumo-bem na filosofia aristotélica;
- Demonstrar a felicidade como realização plena do ser humano na perspectiva aristotélica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na busca da felicidade como realização plena do ser humano, Aristóteles[1] filósofo grego da antiguidade, escreve várias obras: entre elas estão as esotéricas, aquelas destinadas ao estudo na academia, como a Política. Tal obra trata, junto com a Ética a Nicômaco, “a ciência da felicidade humana”.[2]
Na Ética a Nicômaco, Aristóteles buscou entender a conduta que leva o homem à felicidade, e na Política, buscou entender qual a forma de governo e quais são as instituições e constituições que possam assegurar a conduta de vida que leva o homem à felicidade. Portanto, a Política é a sequência da Ética a Nicômaco e juntas fazem parte do tipo de ciência que Aristóteles chamava de ciências práticas, que são as que mostram como agir, formando a ciência do bem-estar e da felicidade humana.[3]
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