O PENSANDO O PENSAMENTO SISTÊMICO COMO O NOVO PARADIGMA DA CIÊNCIA: O CIENTISTA NOVO PARADIGMÁTICO
Por: SilCaz67 • 15/11/2021 • Resenha • 751 Palavras (4 Páginas) • 158 Visualizações
PENSANDO O PENSAMENTO SISTÊMICO COMO O NOVO PARADIGMA DA CIÊNCIA: O CIENTISTA NOVO PARADIGMÁTICO.
A autora aponta o pensamento sistêmico como o novo paradigma da ciência, considerando 3 aspectos: complexidade, instabilidade e intersubjetividade.
Do ponto de vista da complexidade o cientista percebe as coisas de uma nova perspectiva que envolve o ambiente ou contexto, é inserido o observador que pode influenciar, e o mundo como algo não linear, e há correlação entre as partes desse todo.
Na questão da instabilidade, o mundo é definido como imprevisível, e com essa possibilidade de variação, utiliza-se o verbo “estar” ao invés de “ser”.
Quando falamos de intersubjetividade, a construção da realidade é individual, depende das percepções de cada indivíduo, e a verdade é relativizada.
Tanto a complexidade, instabilidade e intersubjetividade, são interdependentes para existir.
No decorrer do texto, é mencionada a necessidade de “ultrapassagem” – que é a transição de um status quo para o novo – passando da ciência tradicional para o novo-paradigma. Não significa renegar, já que o cientista resgata a íntegra da ciência tradicional, lançando um novo olhar sobre ela.
É no cientista e não na ciência que se produz a mudança de paradigma. Ele usará todo o conhecimento adquirido através da ciência tradicional, e os utilizará de modo completamente diferente agora.
Essa ultrapassagem pode ser dificultada por alguns fatores como: insegurança da comunidade acadêmica, uso inadequado de alguns termos, hábitos linguísticos (usar mais o substantivo do que o verbo).
As três dimensões do novo paradigma da ciência surgem em três congressos interdisciplinares:
o Complexidade - sistemas amplos, redes, contradições, pensamento complexo.
o Instabilidade - desordem, evolução, imprevisibilidade. saltos qualitativos, auto-organização, incontrolabilidade. Tudo está em constante movimento é preciso, portanto, considerar em que situação você está e como você foi estimulado a agir, ratificando os pressupostos da instabilidade, lembrando que você sempre ESTÁ e nunca É. Exemplo disso, Uma pessoa está ansiosa e não é ansiosa. Essa condição de estar admite a possibilidade de ser passageiro aquele estado em que a pessoa se encontra, podendo muda-lo.
o Intersubjetividade - inclusão do observador, autoreferência, significação da experiência na conversação, co-construção. Precisa ser validada, ou seja, acatada pelo observador.
Com a “visão sistêmica novo-paradigmática” – tendo assumido os novos pressupostos que a constituem – o profissional desenvolve práticas sistêmicas nos contextos em que atua, como implicação de sua nova visão do mundo – físico, biológico e social – em que vive. Focaliza sempre as relações entre os elementos componentes do sistema que distingue e também sua própria relação com esse sistema. Cria contextos conversacionais – colaborativos e de autonomia - em que os participantes possam construir conjuntamente as soluções para as situações-problema, que eles mesmos tenham distinguido.
Concordo com essa transição e necessidade da ultrapassagem, que certamente torna a intervenção muito mais prática, humanizada e certamente mais assertiva.
Para mim o texto foi novo por completo.
Sobre a noção
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