O RESUMO DE FILOSOFIA

A FILOSOFIA

Para sobreviver e facilitar a sua existência, o ser humano confrontou-se com a necessidade de dispor do saber, inclusive de construí-lo por si só. Ele o fez de diversas maneiras antes de chegar ao que hoje é denotado como o mais eficaz: a pesquisa científica. Os antigos conhecimentos não desapareceram e ainda coexistem com o método científico.

Desse mesmo modo, o homem pré-histórico começou a elaborar seu saber a partir de sua experiência e de suas observações pessoais. Sendo assim verificou que o simples atrito entre duas substâncias ásperas geraria algo que mudaria sua vida completamente no que se refere ao seu modo de vida. Quando o homem pré-histórico observou isso acabou, mesmo que sem querer, gerando um novo saber a partir de coisas práticas e espontâneas que acabou por gerar uma maior comodidade, melhorou sua vida como um todo.

Gerar conhecimento pela experiência é uma forma de aprendizado que “sentimos na pele”, já que na maioria das vezes sofremos algum tipo de consequência física ou psicológica. Por exemplo quando nos queimamos quando tocamos no fogo, dessa forma passamos a saber que o fogo é algo perigoso se não manejado com segurança ou quando tomamos um choque elétrico quando criança, mesmo sendo advertido por nossos pais de que é perigoso e causa dor.  

As religiões e as mitologias responderam às primeiras inquietudes do homem sobre o mundo e seu funcionamento, seu próprio lugar no mundo e seu futuro. Aquilo que não se pode explicar pela razão e pelo saber disponível é explicado pelos mitos ou pelo sobrenatural.

A intuição é um saber construído aceito assim que uma primeira compreensão vem à mente. Em nossa linguagem de hoje, chamam-se explicações espontâneas de “senso comum”. O senso comum não deixa de produzir saberes que servem para a compreensão de nosso mundo e de nossa sociedade, mas devemos sempre desconfiar dessas explicações, já que podem ser uma barreira formada em nossa mente evitando ou deixando-nos preguiçosos quanto a busca de validar esses saberes.

Digamos que já temos um conhecimento pronto, daqueles que é dito como verdadeiro pois é o que está mais disseminado na sociedade, o repasse desse conhecimento para outras gerações se caracteriza como conhecimento baseado na tradição. Essa forma de disseminação do conhecimento chega a se basear em superstições para explicar algo, mas também dita como devemos nos comportar, o que vestir, comer, falar.  

Ao meu ver, o saber do senso comum tem sua importância já que pode despertar a busca por respostas que podem ser óbvias a determinados saberes tidos como verdadeiros, mas que certamente precisamos comprovar, desde que tenhamos curiosidade.

Outra forma de repasse do conhecimento se dá pela autoridade, já que determinados informações são repassadas de forma a serem consideradas verdadeiras e sua contestação se torna passível de “punição”. A figura maior deste tipo de conhecimento é considerada a igreja/religião. Sabemos da influência que as religiões tiveram e ainda tem atualmente. Ela se encarrega de disseminar conhecimentos que acha correto da forma que acha certo. Muito dessa autoridade advém da pouca escolaridade das pessoas e dos textos de difícil compreensão utilizados. Foi assim que ela tornou-se grande propagadora do saber por uso da autoridade.

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