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O SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  8/10/2019  •  Resenha  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO[pic 1]

CURSO: SERVIÇO SOCIAL 

DISCIPLINA: ÉTICA E CIDADANIA

UNIDADE 2 - RESENHA 2

Jaqueline Monteiro Ribeiro      832058

Giovana Pereira de Souza         832586

Thifany Brenda de Sousa         833559

Eliezer Levi da Cruz       832916

Sara Regina Silva Melo    832635

Docente: Prof. Marcelo Buffa

Ribeirão Preto - SP

2019


RESENHA

BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. Maria Lúcia S. Barroco – 2º ed. – São Paulo: Cortez, 2009.

 A partir das sociedades primitivas surgem as primeiras formas de organização social para que houvesse uma integração social da coletividade, com a finalidade que todos pudessem viver de forma coletiva e solidariamente a todos. Mesmo todos vivendo na coletividade e baseado em valores solidários, esse sistema não deixava espaço para a mobilidade do indivíduo, assim ficando subordinado ao coletivo.

Então, nesse contexto a integração tem o significado de unidade entre os indivíduos da comunidade, mas também a individualidade não existe pelo fato da subordinação do indivíduo ao coletivo.

Após o surgimento de sociedade de classes e seus antagonismos vindo de propriedades privadas com divisões sociais do trabalho e exploração do trabalho, percebemos que a função normativa da moral assume novas formas ideológicas.

É importante ressaltar que estar subordinado socialmente em algumas exigências morais pode significar muitas formas de ser em oposição ou dependendo do contexto, estar subordinado a exigências de integração social, pode ser considerado algo positivo.

O ser humano enquanto individuo singular, apesar de ser social, sempre estará buscando satisfazer as necessidades do seu eu, assim em sua singularidade não se expressa as suas capacidades humano-genéricas, essas se expressão através do processo de socialização que acontecem no cotidiano. A moral é formada por princípios sociais e valores éticos de caráter social e histórico que são reproduzidos pelos indivíduos, representando conquistas humano-genéricas. É na vida cotidiana que o indivíduo adquire os valores morais, por está voltado a suprir as suas carências acaba tendo que se dividir entre diversas exigências cotidianas de integração social, não conseguindo se dedicar intensamente a nenhuma delas ele então absorve e interioriza de modo mecânico, hábitos, costumes e normas morais, que na maioria das vezes são acatadas sem questionamento, sendo assim, ocorre à alienação moral por meio do individualismo e da falta de autonomia.

A vida cotidiana é um âmbito de validade das normas concretas como função ideológica moral através dos mecanismos socioculturais como, por exemplo, a ascensão social ocasionada na felicidade e liberdade e para todos é mais um dos modos de alienação expressada pelo moralismo movido por preconceitos. O preconceito é uma forma de alienação moral, pois impossibilita o enriquecimento da personalidade do indivíduo.

Para a autora os afetos nesse cotidiano são singulares para cada indivíduo, apresentando diversos níveis de intensidade diferenciados através de atitudes de fé. Ela escreve também a respeito da intolerância baseada em paixões e ações reproduzidas moralmente como o amor ou ódio. O ser humano pode elevar-se a condição ética a partir da consciência de si dos outros, dotado de vontade e a responsabilidade de sua ação.

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