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O animal doméstico, o animal de rebanho, o homem animal doente – o cristão

Por:   •  30/5/2015  •  Abstract  •  253 Palavras (2 Páginas)  •  374 Visualizações

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3ª MEDITAÇÃO:

DE DEUS E DA SUA EXISTÊNCIA.

Nesta meditação Descates não parte de Deus, mas sim do EU. Afirmando ser uma coisa que pensa que duvida que afirma e que nega. Ele afirma que todas as coisas que conhecemos claramente, são verdadeiras, ou seja, tudo aquilo onde não cabe dúvida é verdadeiro.

Apresenta o conceito de idéia que para ele é imagem do real, ou seja, a forma. Idéia para ele é o conteúdo do pensamento, é apenas o conteúdo, que não é a substância nem a realidade. Apresenta a idéia de infinito, onde a experiência de dúvida me faz conhecer minha finitude e minha imperfeição. Portanto a idéia de infinitude corresponde a uma realidade que possui tanta imperfeição quanto a Idea representa: Deus. Sou um ser imperfeito que, no entanto possui a idéia de perfeito, logo não posso ser autor de minha própria existência.

Aqui Descartes coloca as duas primeiras provas da existência de Deus. A primeira parte da idéia inata, que ele encontrou por meio do juízo, do raciocínio, na sua mente e chegou à conclusão de que alguém o criou. Esse alguém é Deus, substância infinita. É uma prova a priori, pois independe da experiência.

A segunda prova é  a posteriori, depende da experiência. É do argumento da causalidade, é a prova do argumento da conservação ontológica no ser. Pois a causalidade é a manutenção do ser, aquilo que mantém o ser, que é Deus. É ele, Deus que mantém o homem ontologicamente no tempo. Aqui Descartes parte do EU para conhecer Deus.

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