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O manifesto comunista

Por:   •  2/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.492 Palavras (10 Páginas)  •  272 Visualizações

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O Manifesto Comunista

Trabalho apresentado à disciplina introdução à Filosofia como requisito parcial da avaliação do 2GQ.

Orientador: Ermano Rodrigues

Recife, 25 de maio de 2017

Sumário

Introdução............................................................................................................. 4

1.1......................................................................................................................... 5

1.2......................................................................................................................... 6

1.3......................................................................................................................... 8

1.3.1......................................................................................................................... 9

1.3.2........................................................................................................................ 10

1.4............................................................................................................................. 10

Conclusão................................................................................................................... 11

Referências................................................................................................................... 12

Introdução

A obra “O Manifesto Comunista” foi publicado em 21 de fevereiro de 1848, a qual expressa o programa e propósito da Liga dos comunistas (primeira organização mundial marxista). Esse livro foi escrito pelos fundadores do socialismo científico: Karl Marx e Friedrich Engels, inclusive, apareceram em um momento histórico, junto a luta de classes. Na introdução, os comunistas são “convocados” a mostrar ao mundo as faces do comunismo, suas finalidades e tendências.

O Manifesto Comunista representa uma das obras políticas mais importantes que existe. Apesar de ser publicado em 1848, a obra de Marx e de Engels se enquadram na atualidade. Com isso, o objetivo deste trabalho é realizar uma análise crítica da obra e iniciar uma reflexão sobre a mesma.

Desenvolvimento

1.1 Burgueses e Proletários

A primeira parte do livro reflete sobre a história e as lutas de classes. Os autores afirmam que desde a Idade Média, os seres humanos vivem numa guerra constante que sempre resulta na transformação da sociedade ou destruição de duas classes. Segundo os autores, a história de todas as sociedades é a partir das lutas de classes.

A obra também contempla o fato de que na história, sempre houve uma completa estruturação da sociedade em classes distintas. No entanto, com o surgimento da burguesia, a tendência foi a divisão da sociedade em dois campos opostos: burguesia e proletariado. A burguesia representava todos que não praticavam atividades manuais, eram aqueles que desejavam o lucro e empregavam pessoas. Já o proletariado eram os empregados assalariados.

O avanço tecnológico que ocorreu na Idade Média, com as grandes navegações, culminou no surgimento do comércio, indústria e navegação, levando à transformação da sociedade feudal. Esta apresentava necessidades cada vez maiores à medida que a indústria se desenvolvia. Diante deste cenário, o modo de produção sofreu também transformações com a divisão do trabalho. Segundo os Marx e Engels, a burguesia crescia cada vez mais junto com a indústria, o comércio e a navegação.

Com o avanço da burguesia, as relações feudais, patriarcais e idílicas foram destruídas. Segundo os autores, as relações de família foram destruídas e transformadas em relações monetárias. Portanto, na visão deles, todo este avanço tecnológico que a sociedade sofre, causa a desestruturação da mesma, ocasionando uma mudança de comportamento, de visão e de cultura. A burguesia revolucionou os instrumentos de produção, levando a revolução das mudanças de produção, e com isso, todas as relações sociais.

Contribuindo para o entendimento desta visão, a partir da afirmação de Marx e Engels a respeito de que a burguesia invadiu todo o mundo, é notável a dependência da sociedade em relação à esta sociedade transformada. Devido à necessidade de mercados sempre novos, a burguesia precisa existir em toda parte, para explorar e criar vínculos. Portanto, essa transformação ocorreu no mundo inteiro e fez com que todos ficassem dependentes dela. Atualmente, podemos observar o efeito de toda esta transformação com a globalização e as empresas multinacionais.

Marx e Engels afirmam que a burguesia atingiu o campo e a cidade de todas as nações. Mas a adoção do modo burguês ocorreu devido ao medo da ruína total. Ou seja, os autores afirmam que a burguesia obrigou a todos que adotasse o modo de produção deles. Essas nações não tinham saída se não acompanhar este sistema, caso contrário, seriam arruinados. Devido à esta condição, a tendência em todas as sociedades foi a forte urbanização e uma centralização política.

No entanto, com o domínio do modo burguês em todo o mundo, assim que ocorre uma crise, ocorre uma desordem na sociedade inteira. Isso é possível ser observado na atualidade, em momentos de crise financeira. Todo esse sistema interligando todas as partes do mundo, quando sofre catástrofes, atinge todas as partes.

Ainda assim, a burguesia consegue vencer por meio da destruição de forças produtivas e conquista de novos mercados pela exploração. Mas ao mesmo tempo em que há um preparo para crises cada

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