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Os Principais Filósofos da História

Por:   •  20/12/2024  •  Pesquisas Acadêmicas  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  5 Visualizações

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1. Platão

 Sofocracia 

- Platão acreditava que o governo ideal deveria ser liderado por sábios, ou filósofos, que seriam os únicos capazes de compreender o que é justo e bom para a sociedade. Essa ideia está apresentada em sua obra A República.  

- Sofocracia é o "governo dos sábios", fundamentado na racionalidade e na busca do bem comum, em oposição a sistemas baseados em riqueza ou poder militar.

Teoria das Almas  

- Em A República, Platão divide a sociedade em classes, relacionadas à composição da alma:

Alma de Ouro: Governantes e filósofos, que possuem sabedoria e racionalidade.  

Alma de Prata: Guerreiros e guardiões, voltados à proteção da cidade.  

Alma de Bronze: Artesãos e trabalhadores, que desempenham funções práticas e econômicas.  

- Essas almas simbolizam a hierarquia social e a organização ideal da cidade, em que cada um cumpre seu papel.

 2. Aristóteles

 Ética e Política  

- Aristóteles associa ética à busca pela felicidade (*eudaimonia*), alcançada por meio da prática das virtudes.  

- A política, segundo ele, é uma extensão da ética: o homem é um "animal político" que só alcança seu potencial máximo na convivência social.  

- O governo ideal promove o bem-estar da pólis (cidade-estado) e possibilita a vida virtuosa.

 Teoria da Escravidão  

- Aristóteles defende que algumas pessoas nasceriam "naturalmente" para serem escravas, baseando-se em sua visão de que esses indivíduos careciam de racionalidade completa.  

- Essa ideia está contida em Política, mas é amplamente criticada em contextos modernos.

 3. Maquiavel:  "O Príncipe"  

- Publicado em 1513, *O Príncipe* é um manual para governantes que apresenta a política como pragmática e desvinculada de moralidades religiosas.  

- Ele sugere que o governante deve ser astuto como uma raposa e forte como um leão, priorizando a eficácia sobre os meios empregados.

 Virtù e Fortuna  

- Virtù: Representa a habilidade, o talento e a capacidade de adaptação do governante para moldar o destino.  

- Fortuna: Simboliza o acaso ou a sorte.  

- Maquiavel afirma que, enquanto a sorte influencia os eventos, é a virtude do líder que determina seu sucesso.

 4. Hobbes, Locke e Rousseau

 Estado de Natureza  

Hobbes: Enxerga o estado de natureza como uma condição de guerra constante, onde "o homem é o lobo do homem". Para ele, a vida sem governo é "solitária, pobre, desagradável, brutal e curta".  

Locke: Vê o estado de natureza como razoavelmente pacífico, com os indivíduos possuindo direitos naturais como vida, liberdade e propriedade.  

Rousseau: Propõe que o estado de natureza era ideal, mas os seres humanos foram corrompidos pela propriedade privada e pela sociedade.

 Contrato Social  

Hobbes, Locke e Rousseau propõem que os indivíduos formam um pacto para viver em sociedade e abandonar o estado de natureza, mas com enfoques diferentes:  

Hobbes: O contrato dá origem a um soberano absoluto.

Locke: Estabelece limites ao governo, preservando os direitos naturais.

Rousseau: A soberania deve pertencer ao povo, guiado pela vontade geral.

 5. Voltaire, Montesquieu e Kant

 Divisão de Poderes  

- Montesquieu, em O Espírito das Leis, defende a separação dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) como forma de evitar abusos. Esse conceito é base para a democracia moderna.

 Contexto Histórico  

- Esses pensadores fazem parte do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII que questionava o absolutismo e propunha liberdade, igualdade e fraternidade como valores centrais.

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