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Os altos cumes foram feitos para desafiar o homem... e o homem existe para aceitar esse desafio

Por:   •  9/2/2019  •  Resenha  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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Amigo diário

ciclo V

"Os altos cumes foram feitos para desafiar o homem... e o homem existe para aceitar esse desafio!"

Depois de ter lido o parecer da professora Rita Chagas, senti que devo melhorar e que devo especificar como as atividades da UFBA estão contribuindo para com a minha prática.

Assim como me preocupei em reler o parecer procurei também reler o diário dos ciclos anteriores. Esta releitura possibilitou-me uma auto-avaliação nesse meu caminhar no curso de Pedagogia UFBA/Irecê. Essa avaliação reflexiva está ajudando-me na construção deste diário do ciclo V, com outro olhar e uma opinião bem diferente da que tinha anteriormente do/no fazer pedagógico enquanto que “quase” uma pedagoga.

Escrever o diário ciclo V está tornando uma atividade que vem e tem muito me ajudado enquanto professora a exatamente 23 anos de sala de aula. Observar a minha jornada neste percurso tão longo espero que tenha muito que demonstrar para aqueles que chegaram somente agora nesta estrada.

Seminário final do ciclo IV

O seminário de encerramento do ciclo IV e final da rede municipal de educação da cidade de Irecê, foi um “casamento” que pôde até ter dado certo, isto é algo inegável, mas a falta de conhecimento de alguns que estão na educação e ou que fazem educação atrapalharam o bom andamento das atividades. Penso que as pessoas que fazem e estão na educação precisam trabalhar o seu comportamento e atitudes para aprenderem a lidar sem o “autoritarismo” que reinou durante todos os anos sobre a educação brasileira, onde o professor era mais visto como um carrasco. Digo isso porque ao entrar em uma das salas em que estava acontecendo a palestra do professor Roberto Sidnei, senti-me constrangida ao ser barrada na entrada e ser mal tratada e ainda por cima, a dita pessoa ficou como vítima. Penso que temos que aprender a lidar com as diferenças e a respeitar os que não são ou não tem a mesma cultura que a gente.

Foi tudo muito bem organizado, muita participação do pessoal e dos alunos cursistas da UFBA/Irecê. Mais uma vez os curisistas demonstraram a autonomia e competência para com o que apresentaram e defenderam.

Seminário inicial do ciclo V

O seminário inicial do ciclo V mais uma vez nos contagiou com as atividades desenvolvidas e apresentadas. A palestra com o professor Álamo foi o ponto alto do seminário, pois teve e tem tudo a ver com a nossa vida durante esses quase três anos de curso.

A conversa sobre tecnologia e as apresentações de cada eixo pelos professores da UFBA nos ajudou a entender melhor o que realmente estamos desenvolvendo dentro da faculdade.

Atividades desenvolvidas ao longo do ciclo

A primeira atividade que fizemos no ciclo foi uma lista como tudo que lemos e vimos no percurso. Ao fazer o levantamento dos textos e livros lidos é que pude perceber o quanto não damos conta de um processo de formação se não tivermos coragem o bastante para enfrentarmos os desafios que aparecem no caminho. É a musica dos Titãs sendo o nosso hino dentro desta história. “É caminhando que se faz o caminho”.

Trazer o que estamos fazendo na UFBA para a nossa sala de aula tem sido um exercício muito bom, mas que na maioria das vezes temos a dificuldade de estabelecer uma relação entre o fazemos na faculdade e o que praticamos nas salas de aula.  A aula da professora Karine Silveira “Português Brasileiro em debate: questões atuais” foi uma dessas que nos reportou e nos levou a repensar sobre a nossa postura enquanto professores em prática de sala de aula. É como disse o professor Álamo Pimentel na sua palestra: “a escola não é só para dar aula, é todo o espaço de aprendizagem vivenciado no dia-a-dia”. É lá onde ensinamos e aprendemos, e ainda repetindo as palavras do professor “é o conjunto de reflexões que indicam a importância do pensamento antropológico para a construção de práticas e saberes na contemporaneidade”.

Escrever  e produzir a atividade da professora Karine, me levou a uma imensidão de certezas das incertezas que tenho e ainda estavam a serem percebidas, sobre o Português brasileiro trabalhado nas nossas salas de aula e também sobre algumas discriminações que sofremos pela nossa maneira de falar, as nossas diversidades e diferenças lingüísticas. Se não respeitamos os colegas como então respeitaremos os nossos alunos? Sou de Piritiba e da cidade de Piritiba foi que saiu a música de Raul Seixa e Wilson Aragão,’capim Guiné”, musica esta que contém e expressa o regionalismo e os vícios de linguagem da nossa região, porque então devo mudar a minha maneira de falar,uma vez que defendo que cultura e tradição deverão ser preservadas e a língua é uma delas, uma vez que todas as outras coisa são, porque a língua não deve ser também? Qual a diferença entre falar “cantando” e falar “espracatado”? Nós todos somos baianos do Nordeste brasileiro e o porquê da discriminação?

Memórias docentes

Professora Marcea Sales

Podemos juntar a atividade de Marcea Sales e o filme “Colcha de Retalhos” e transformarmos em somente uma única atividade, ou talvez juntar todas as atividades deste ciclo e transformá-la em uma só, pois todas somente nos levaram a um único caminho: pensar no memorial.

Usar o filme para resgatar a memória de um passado não tão passado que só poderá me ajudar a repensar uma geração que para muitos foi somente uma história enquanto que para outros ou para mim foi vivida, mesmo que sendo uma criança sem saber o que acontecia, mas que hoje procuro fazer e estabelecer esta relação para com meus alunos em sala de aula. Comparar as narrativas vividas tanto pelos alunos como por nós professores poderão nos ajudar a reconstruir uma prática de sala de aula mais significativa. Lembro que a atividade sobre narrativa do professor Cláudio Orlando, foi uma atividade que mesmo apresentando um seminário não tinha compreendido muito bem o significado narrativa, mas que agora, com a atividade da professora Marcea que realmente percebi o significado do que seja “narrativa”.

Leituras e literatura

Professora Malena

Ao fazer uma lista de livro literário que cada um tinha lido e o qual que mais representou em nossas vidas, mais uma vez percebemos, que nós professores não lemos muitos livros literários, lemos mais os livros técnicos.

A atividade também demonstrou um relação muito forte com as demais atividades e o memorial. Ler livros literários nos faz descobrir a alegria de refletir sobre o gosto dos jovens e adolescentes lerem. O permitimos que os jovens lêem? O que sabemos que eles lêem e como lêem?

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