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Pedagogia E O Estado

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Por:   •  29/4/2014  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  308 Visualizações

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Com o advento do renascimento impulsionado pela ascensão da burguesia, o cenário social e cientifico começa a transformar-se alterando drasticamente todos os dogmas religiosos que regiam a sociedade como um todo. Essa mudança se refletiu consequentemente nas bases da educação projetando novas ideias dentro da pedagogia.

No que diz respeito à modernidade e a pedagogia e educação temos um cenário completamente novo onde esta tem um papel de maior destaque e importância dentro do corpo social. Logo a formação educacional visa preparar o ser humano para atuar dentro da sociedade e manter a manutenção desta. A subjetividade e individualidade do ser humano são deixadas de lado propositalmente visando uma formação normativa que busca inserir dentro do contexto social o controle por meio de mecanismos pedagógicos e didáticos para formar mão de obra qualificada.

Todo o aparato ideológico do estado é convertido em medidas e políticas a fim de produzir força de trabalho. É interessante analisar neste ponto as ideias de Hegel que é um dos pensadores que apoiam a ideia que a subjetividade humana deve ser deixada de lado ou ignorada em prol da normatividade e objetividade do estado, para que este cresça e se mantenha saudável e forte perante outras nações, assim como manter a ordem dentro do próprio estado, formando uma população conformista e padronizada.

A ideia de oposição provem de um outro lado que se desenvolveu e propagou dentro da pedagogia ao longo da modernidade. A valorização da subjetividade e individualidade humana. Neste modelo temos uma pedagogia que visa a formação critica dos alunos, que valoriza o valor único de ideias e pensamentos de cada individuo, este modelo ganha força devido ao renascimento e a adoção de matérias como história e geografia que buscam a racionalização das raízes e efeitos passados da humanidade buscando uma reflexão e postura critica e criativa a partir destes. Assim como modelos racionais inseridos na pedagogia, resaltando a visão cientifica. Esses ideais se opões ao do estado gerando uma oposição dialética.

Ao olhar para todo esse fragmento do cenário da educação percebe se a importância da valorização da subjetividade humana a fim de formar ser humanos críticos, racionais, talentosos e singulares. O decorrer disto garante a longo prazo uma população consciente e que não fica a mercê do comodismo e ou da mídia e do estado. O ser humano com ser autoconsciente deve ser direcionado a valorização desta possibilidade. Cabe a escola e a educação em seus vários campos promover políticas pedagógicas e didáticas que estimulem a curiosidade e a liberdade de pensamentos por parte dos alunos criando um contexto de curiosidade, busca e reflexão de todo o aparato do conhecimento como um todo que faz parte da realidade. O que vemos muitas vezes são didáticas e políticas engessadas que enveredam para um lado completamente oposto de tudo já supracitado anteriormente, gerando uma população acomodada ou ignorante do meio ao seu redor, assim como seus instrumentos de reflexão interação e tudo o que é necessário para emergir suas capacidades plenamente.

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