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Platão, Vida e Obra

Por:   •  19/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.835 Palavras (8 Páginas)  •  1.262 Visualizações

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Introdução

        Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.

        Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência da filosofia ocidental. [10] Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles[11].

Platão era um racionalistarealistaidealista e a ele têm sido associadas muitas das idéias que inspiraram essas filosofias mais tarde.

        

Vida

         Platão nasceu em Atenas[23], provavelmente em 427-428 a.C.[24], cerca de um ano após a morte do estadista Péricles[24], e morreu em 348 a.C.

        A mãe de Platão era Perictíone, cuja família gabava-se de um relacionamento com o famoso ateniense legislador e poeta lírico Sólon[13]. Perictíone era irmã de Cármides e sobrinha de Crítias, ambas as figuras proeminentes na época da Tirania dos Trinta, a breve oligarquia que se seguiu sobre o colapso de Atenas no final da Guerra do Peloponeso (404–403 a.C).                         Além do próprio Platão, Aristão e Perictíone tiveram outros três filhos, estes foram Adimanto e Glaucão, e uma filha Potone, a mãe de Espeusipo 

        Ao regressar em 360, Platão voltou a ensinar e escrever na Academia permanecendo como um autor ativo até o fim da vida[24] em 348/347 a.C. aos oitenta anos de idade; [32] conta-se que fora sepultado no terreno da Academia, para dentro do muro de demarcação da propriedade, [58] ou ainda no jardim da Academia. [59] Com sua morte a academia passou a ser dirigida por Espeusipo, forte simpatizante do aspecto matemático da filosofia de Platão. [24]

Obras

        Houve um período na Idade Média em que quase todas as suas obras eram desconhecidas, mas, antes disso e depois da redescoberta de seus textos ele foi lido e tomado como ponto de referência.        

        Todas as obras de Platão que eram conhecidas na antiguidade foram preservadas, com exceção da palestra sobre o bem, a partir do qual houve um pós-escrito de Aristóteles, se encontra perdida. Há também obras que foram distribuídas sob o nome de Platão, mas possivelmente ou definitivamente não são genuínas, elas também pertencem ao Corpus Platonicum (o conjunto das obras tradicionalmente atribuídas a Platão), apesar de sua falsidade ser reconhecida mesmo nos tempos antigos. Um total de 47 obras são reconhecidas por terem sido escritas por Platão ou para o qual ele tomado como o autor. [61]

        Platão foi certamente o representante desse gênero literário muito superior a todos os outros e, mesmo, o único representante, pois comenta neles se pode reconhecer a natureza autêntica do filosofar socrático que nos outros escritores degenerou em maneirismos. [40]; assim, o diálogo, em Platão é muito mais que um gênero literário, é sua forma de fazer filosofia. [68]

         Nem todos os trabalhos no Corpus de Platão são diálogos. A Apologia parece ser a relatoria da defesa de Sócrates e seu julgamento e Menêxeno é um pronunciamento para funeral. As treze cartas são ditas serem de Platão, mas a maioria é rejeitada pelos pesquisadores modernos como sendo ilegítimas.

        A Sétima Carta ou Carta VII é uma das mais importantes cuja disputa permanece por dois motivos: (a) oferece detalhes biográficos de Platão e (b) coloca afirmações filosóficas sem paralelos em outros diálogos. Provavelmente a Sétima Carta é uma obra ilegítima e, portanto não é uma fonte confiável para a biografia e filosofia de Platão. [49]

        A questão da cronologia ainda continua a gerar opiniões conflitantes. Análises estilo métricas[69]dos diálogos demonstram que eles podem ser agrupados em três categorias definidas como obras do período Inicial, Médio e Tardio, embora exista este consenso comum, não há nenhum consenso sobre a ordem que as obras devem figurar em seus respectivos grupos.

                        

Política

Platão em sua obra "A República", faz critica a forma de governo de sua época, pois afirma que os governantes deveriam brigar para não governar, como brigam para chegar ao poder. Diz, ainda, que o verdadeiro chefe não nasce para atender os interesses de si próprio, mas sim de toda a coletividade a ele subordinada.

Dessa forma, entende-se que a critica de Platão estava ligada ao governo que fazia leis visando seus interesses, e os determinando como justo, entretanto, punindo como injusto aquele que transgredir suas regras, uma vez que o elegido para governar poderia ser o mais votado, mas não sendo, portanto, o mais preparado para aquela função.

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