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Politica Para Que?

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Por:   •  11/6/2014  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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Política para quê?

A filosofia política: Em nosso dia-a-dia usamos a palavra política em vários sentidos sem ao menos sabermos o seu significado. Podemos entender a política como luta pelo poder, ela se trata da arte de governar e de decidir o destino da cidade. Explicar em que consiste a política pode se tornar um problema pois de acordo com a história ela passou por diferentes mudanças e para tratarmos da política em geral temos q delimitar as áreas para a discussão.

Poder e força: O poder é a capacidade de agir sobre indivíduos, ele supõe dois polos: o de quem governa e o de quem é governado. Nesse sentido o poder é um conjunto de relações onde determinado grupo interfere nas atividades de outros grupos. Para alguém exercer o poder é preciso que tenha uma força, ou seja, a força é entendida como instrumento para o exercício do poder.

Estado e legitimidade do poder: Entre as diversas formas de força e poder a que nos interessa é a referente a política. Embora a força física seja necessária para manter a ordem na sociedade ela não é suficiente para manutenção do poder pois ela precisa ter legitimidade.

Ao longo da história humana diversos princípios de legitimidade do poder foram adotados. É importante discutir a legitimidade do poder de acordo em que a obediência é prestada apenas ao poder consentido sendo voluntária, caso contrário abre-se o direito a resistência.

A institucionalização do poder: Surgiu a partir da idade moderna, com o fortalecimento das monarquias nacionais o estado passou a deter a posse dos territórios e tornou-se apto para fazer e aplicar as leis, recolher impostos e ter um exército. O poder legítimo é um poder de direito que repousa não mais na violência mais sim no mandato popular.

Uma reflexão sobre a democracia: A palavra democracia é formada etimologicamente por dois termos gregos: demos e kratia “governo do povo”. Demos designa dos diversos distritos que constituíam as dez tribos em que a cidade de Atenas foi dividida. E Kratia designa de Kratos que significa governo, poder e autoridade. Nos dias de hoje podemos entender a democracia como governo do povo.

A fragilidade da democracia: Aceitar as diversas opiniões, o desafio do conflito, a grandeza da tolerância e a visibilidade plena das decisões é um exercício de maturidade política, por isso a democracia se torna frágil.

O avesso da democracia - totalitarismo e autoritarismo: Sendo uns dos riscos da fragilidade da democracia, o totalitarismo mobilizou grandes segmentos da sociedade de diversos países. Seja de direita ou de esquerda ele destrói a autonomia dos indivíduos baseando-se em uma ideologia imposta pelo terror Já no autoritarismo não há uma ideologia que sirva para a construção de uma nova sociedade. Sempre que possível o governo procura manter a aparência de democracia permitindo a existência de partidos de oposição mas que atuam apenas formalmente e também utilizam os militares na burocracia estatal; os militares saem do quartel para integrar a instituição política mais importante da nação.

O equilíbrio instável de forças: A democracia não constitui um modelo a ser seguido e sim um modelo que se constrói com diálogos, enfrentamento dos conflitos de opiniões tendo em vista o bem comum. O equilíbrio das forças é sempre instável pois exige certa atenção

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