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Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento & Extensão

Por:   •  27/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.438 Palavras (22 Páginas)  •  452 Visualizações

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Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento & Extensão

Março de 2017

Título:


SMART UFS.br :: Smart CITy - Cidadania, Inovação e Transparência na difusão de ações e projetos
de Cidades Inteligentes da UFS.br

Área/Tema de Interesse:

Tecnologias de Informação e Comunicação

Instituição Executora

UFS – Universidade Federal de Sergipe

Coordenador Proponente:

Prof. Dr. Rogério Patrício Chagas do Nascimento

Co-Executoras Nacionais

UFC – Universidade Federal do Ceará
UFERSA – U. Federal Rural do Semi-Árido

Orientadores/Colaboradores:

Prof. Dr. Francisco Milton Mendes Neto (UFERSA)
Prof. Dr. Gabriel Antoine Louis Paillard (UFC)
Prof. Dr. Rogério Patrício Chagas do Nascimento (UFS)


Sumário

Caracterização e Justificativa        3

Objetivos        5

Objetivo Geral        5

Objetivos Específicos        5

Metodologia e Resultados Esperados        6

Impactos Esperados        7

Referências Bibliográficas Iniciais        11

Plano de Trabalho do Aluno 1 (com bolsa)        13

Descrição Resumida do Plano de trabalho.        13

Objetivos específicos.        13

Metodologia Aplicada..        13

Plano de Trabalho do Aluno 2 (com bolsa)        14

Descrição Resumida do Plano de trabalho.        14

Objetivos específicos.        14

Metodologia Aplicada..        14

Plano de Trabalho do Aluno 3 (com bolsa)        15

Descrição Resumida do Plano de trabalho.        15

Objetivos específicos.        15

Metodologia Aplicada..        15


Caracterização e Justificativa

Projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que a população mundial ultrapassará 9 bilhões de pessoas por volta de 2050 e mais de 65% deles viverão em cidades (ONU, 2012). As perspectivas globais sobre a dramática aglomeração urbana representam importantes desafios para a gestão pública. Tais desafios, decorrentes da pressão por efetividade no atendimento às demandas sociais, exigem novas abordagens para seu planejamento, projeto, financiamento, execução e operação (Boyko et al., 2006; Harrison & Donnelly, 2011; Rasoolimanesh et al., 2011).

Entretanto, essa intensa urbanização traz perdas de funcionalidades básicas, afetando significativamente a qualidade de vida da população: deficiências na gestão de resíduos; escassez, desperdícios e má gestão dos recursos naturais; restrições nos sistemas de saúde, educação e segurança pública; limitações nos sistemas de mobilidade urbana e de transportes; obsolescência e encurtamento do ciclo de vida das infraestruturas públicas (Toppeta, 2010; Batagan, 2011). Por outro lado, essas restrições podem ser enfrentadas tendo a Computação e as tecnologias de informação e comunicação (TIC) um papel fundamental para as cidades inteligentes.

Uma cidade inteligente é uma visão de desenvolvimento urbano para integrar várias TIC e Internet das Coisas (IoT) soluções de forma segura para gerenciar os ativos de uma cidade, como os Sistemas de Informação, escolas, bibliotecas, sistemas de transporte, hospitais, usinas, redes de abastecimento de água, gestão de resíduos, aplicação da lei, entre outros. O objetivo de construir uma cidade inteligente é melhorar a qualidade de vida usando a Ciência da Computação e a tecnologia para melhorar a eficiência dos serviços e atender às necessidades dos moradores. As TIC permitem que os funcionários municipais interajam diretamente com a comunidade e com a infraestrutura da cidade e monitorem o que está acontecendo na cidade, como a cidade está evoluindo e como permitir uma melhor qualidade de vida. Por meio do uso de sensores integrados com sistemas de monitoramento em tempo real, os dados são coletados de cidadãos e dispositivos - então processados ​​e analisados. As informações e os conhecimentos reunidos são chaves para combater a ineficiência (Musa, 2016). Nessa perspectiva, o conceito de cidade inteligente surge como uma nova dimensão da gestão pública para o enfrentamento desses desafios. As TICs seriam, portanto, as viabilizadoras de um modelo capaz de implementar maior inteligência nestas cidades (Dodgson & Gann, 2011; Cadena et al., 2012).

A visão de inteligência das cidades vem da convergência entre a sociedade do conhecimento – onde a informação e a criatividade têm grande ênfase e que considera os capitais humano e social como seus mais valiosos ativos (Castells, 2012) – e a cidade digital – que faz extensivo uso de sistemas de informação e recursos da Internet como meio para transformar significativamente as formas de relacionamento e de vida (Coelho, 2010; Nam & Pardo, 2011b). Para Komninos & Sefertzi (2009), as iniciativas para cidades inteligentes focalizam o uso das TIC para transformar a vida e o trabalho dentro de uma região, de forma significativa e fundamental, mais do que de forma incremental, explorando os recursos da cidade inteligente de maneira inovadora e colaborativa.

Ao longo dos últimos anos, muitos autores ofereceram definições para o termo cidades inteligentes, como o apresentado num quadro comparativo de Weiss et ali. (2015). Dentre eles, destacam-se:

  • Harrison & Donnelly (2011) São aquelas que fazem uso sistemático das TIC para promover a eficiência no planejamento, execução e manutenção dos serviços e infraestruturas urbanos, no melhor interesse dos atores que atuam nestas cidades.
  • Nam & Pardo (2011a) São aquelas que têm por objetivo a melhoria na qualidade dos serviços aos cidadãos e que o estabelecimento de sistemas integrados baseados em TIC não é um fim em si, mas mecanismos por meio dos quais os serviços são fornecidos e as informações são compartilhadas.

Assim, as TIC são utilizadas para melhorar a qualidade, o desempenho e a interatividade dos serviços urbanos, reduzir os custos e o consumo de recursos e melhorar o contacto entre os cidadãos e os seus governos. As aplicações urbanas inteligentes são desenvolvidas com o objetivo de melhorar a gestão dos fluxos urbanos e permitir respostas em tempo real aos desafios (NYC MOTI, 2015).

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