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RAZÃO: INATISMO VS EMPIRISMO

Por:   •  9/5/2018  •  Artigo  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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CURSO DE DIREITO

RAZÃO: INATISMO VS EMPIRISMO

2017

RAZÃO: INATISMO VS EMPIRISMO

Trabalho apresentado como pré-requisito para a obtenção de nota no curso de Bacharel em Direito, da Faculdade Vale do Cricaré, sob orientação do prof. Nilton Ribeiro.

2017 


AGRADECIMENTO

A Deus por me dar saúde e muita força para superar todas as dificuldades.
A esta faculdade e todo seu corpo docente, além da direção e administração que me proporcionaram as condições necessárias para que eu alcançasse meus objetivos.

Ao nosso orientador Nilton Ribeiro por todo o tempo que dedicou a me ajudar durante o processo de realização deste trabalho.

Aos nossos pais, por todo o amor que me deram, além da educação, ensinamentos e apoio.

E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de forma direta ou indireta, fica registrado aqui, o nosso muito obrigado! 


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO        4

1 TEMA        5

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA        5

2 JUSTIFICATIVA        6

3 PROBLEMA DA PESQUISA        7

4 HIPÓTESE        8

5 OBJETIVOS        9

5.1 OBJETIVO GERAL        9

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        9

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        10

7 METODOLOGIA        14

8 CRONOGRAMA        15

9 ESTRUTURAÇÃO DO TCC        15

REFERÊNCIAS        16


INTRODUÇÃO

Ao passar do tempo à humanidade tentou chegar a uma resposta que lhe ajudam-se as inúmeras questões a respeito da origem dos princípios racionais, e da capacidade para a intuição e de raciocínio do homem, passando a refletir sobre si mesmo e sobre a vida, suas emoções, inquietações, sentimentos, o porquê da existência, do nascimento, e da morte.

 Essa discussão início com Aristóteles e Platão através de suas teses e outras demais debatidas posteriormente por seus discípulos. Ficando conhecida a resposta dessas perguntas como Inatismo e Empirismo.  

          O Inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência algumas ideais verdadeiras, que, por isso, são ideais inatas. Apresentando o homem como um ser, sem a possibilidade para os empiristas.

           O empirismo, ao contrário, afirma que a razão, com seus princípios, seus procedimentos e suas ideais, é adquirida por nós através da experiência. Dizendo eles antes da experiência, que a razão é como uma “folha em branco”.

1. Inatismo ou Empirismo

  1. O Inatismo

O Inatismo tem como defensor Platão, Descartes e Kant que diziam que a inteligência é um processo porque se aprendeu. Acontecendo aprendizagem todos os momentos do dia. A aprendizagem necessariamente passa pelo outro, pelo grupo, pelo social. Aprende-se resolvendo problemas. Aprende-se a partir do mergulho amplo, nos elementos que interessam a um problema.

 O Inatismo Platônico defende a tese do Inatismo da razão ou das ideias verdadeiras em várias de suas obras, mas as passagens mais conhecidas se encontram nos diálogos Menon e Republica. Em que Menon, Sócrates conversa com um jovem escravo analfabeto. Fazendo-lhe perguntas certas na hora certa, e através dessas perguntas, Sócrates vai raciocinando com ele e consegue que o jovem escravo demonstre sozinho teorema de Pitágoras. Criando assim, a teoria da reminiscência. Nascemos com a razão e as ideias verdadeiras, e a Filosofia nada mais faz do que nos relembrar essas ideais.

Platão diz: ‘’que conhecer, é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma’’. Um dos motivos que Sócrates foi fazendo perguntas onde as pessoas poderiam lembrar-se da verdade e do uso da razão. Se não nascemos com a verdade, como saberíamos que temos umas ideias verdadeiras ao encontrá-las? Como distinguir o verdadeiro do falso se não nascêssemos conhecendo essa diferença?

  1. Inatismo cartesiano

Descartes discute a teoria das ideais inatas em várias de suas obras, mas a exposição mais conhecida encontra-se em duas delas: no Discurso do método e nas Meditações metafísicas. Nelas, Descartes mostra que nosso espírito possui três tipos de ideais que se diferenciam segundo sua origem e qualidade:

 

  1. Ideias adventícias (vindas de fora): que se originam de nossas sensações, percepções, lembranças; vindas por termos tido a experiência sensorial ou sensível das coisas.
  2.  Ideias fictícias: são as que criamos em nossa imaginação, compondo seres inexistentes que estão em nossa memória.

  1. Ideias inatas: Não possuem objetos sensoriais ou sensíveis, não vim das nossas experiência sensorial nem da nossa fantasia, pois não tivemos experiência sensorial para compô-las a partir de nossa memória.

As ideias inatas são as mais simples que possuímos correspondendo às coisas a que se referem, e, graças a elas, podemos julgar quando uma ideia é verdadeira ou falsa e saber que as ideias fictícias são sempre falsas sendo inteiramente racionais e só podem existir porque já nascemos com elas.

A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo.”

Empirismo

            Tem como base dos defensores dessa teoria que a única fonte de conhecimento humano é a experiência adquirida em função do meio físico, mediada pelos sentidos. Adquirido através de experiência, dizem eles que nossa razão é como um “O homem ao nascer é uma folha em branco”. Onde nada foi escrito. Onde o conhecimento começa através dos nossos sentidos, através das nossas sensações. Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a diferença entre o áspero e o liso, o quente e o frio, etc.

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