REDES SÓCIAS E EDUCAÇÃO: CONECTANDO A ESCOLA AO MUNDO DO ALUNO
Por: Michelle Miranda • 16/5/2018 • Trabalho acadêmico • 911 Palavras (4 Páginas) • 301 Visualizações
Michelle Miranda Gonçalves
REDES SOCIAS E EDUCAÇÃO: CONECTANDO A ESCOLA AO MUNDO DO ALUNO
Conforme Schneider (2013), a escola não pode estar passiva diante das mudanças sociais e comunicacionais de seus alunos, mas deve buscar incentivar atividades que promovam o desenvolvimento de novas competências, como criatividade, colaboração e autonomia cognitiva. É necessário investir na formação do professor voltada para o trabalho com as tecnologias de maneira a oferecer aos alunos a pesquisa e a colaboração como estratégias para a construção de conhecimento. Segundo o autor, isso é conectar a escola com o ciberespaço, extrapolando as fronteiras do ato de aprender.
As tecnologias oferecem diversos instrumentos para a mediação pedagógica, contribuindo no ensino-aprendizagem e viabilizando diferentes meios de difundir o conhecimento e aprendizagem.
No entanto o uso de computadores na educação ganhou uma nova proporção, o “Brasil ganha destaque neste contexto, os brasileiros passam mais tempo on-line por mês, fazendo uso de várias ferramentas da computação social, dentre as mais usadas estão às redes sociais”. (LEMOS e LEVY, 2010, p.23).
Para se trabalhar no âmbito escolar com os perfis das redes sociais é importante que estejam adequados à realidade escolar. Professores precisam ser os mediadores para que haja aprendizagem interativa. Segundo Silva (2000) A sala de aula interativa seria o ambiente em que professor interrompe a tradição do falar/ditar, deixando de identificar-se com o contador de histórias, e adota uma postura semelhante a dos designers de software interativo. Ele constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos e disponibiliza coautoria e múltiplas conexões, permitindo que o aluno também faça por si mesmo. Isto significa muito mais do que ser um conselheiro, uma ponte entre a informação e o entendimento, [...] um estimulador de curiosidade e fonte de dicas para que o aluno viaje sozinho no conhecimento obtido nos livros e nas redes de computador. [...] E a educação pode deixar de ser um produto para se tornar um processo de troca de ações que cria conhecimento e não apenas o reproduz. As novas tecnologias permitem a interatividade, a participação, a intervenção, e a interdisciplinaridade. Ampliam e rompem a separação do emissor e do receptor. É importante estarmos atentos para essa nova tendência, pois as redes sociais vêm aos poucos moldando uma nova educação permitindo o uso de novas ferramentas.
Couto Jr. (2013), ressalta que a utilização de grupos fechados como ferramenta educacional no Facebook possibilita ao docente realizar diferentes atividades com seus estudantes como a criação de post, interação com os colegas e o professor, local para repassar lembretes, comunicados importantes e o compartilhamento de notícias e materiais de interesse.
Para Lehfeld et al, (2013), o Facebook permite a integração e o diálogo, além da produção e compartilhamento de materiais instrucionais, objetos de aprendizagem e viabiliza a discussão, tendo o docente como mediador no processo de ensino e aprendizagem. Neste caso o Facebook como um meio condutor do conhecimento que pode ser utilizado como ferramenta educacional potencializando as metodologias de ensino, os planejamentos educacionais transformando-o assim em um recurso a mais para o professor. Trata-se portanto um desafio ao docente, repensar suas práticas inserindo novas e diferentes TIC como por exemplo o uso do Facebook. Podemos considerar ainda que o uso do Facebook como ambiente de ensino e aprendizagem pode facilitar a comunicação e troca de saberes.
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