Refletir Criticamente Sobre As Refrações Da Questão Social No Passado Extrapolando No Contexto Da Atualidade

1 INTRODUÇÃO

O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão e técnica do trabalho, tem como objetivo a questão social, como um conjunto das expressões na sociedade capitalista. Na contemporaneidade a questão social esta sendo reconfigurada, existe muita indiferença perante ao outro, muita desigualdade social, tudo isso por causa da procura de um crescimento econômico . O objetivo desse trabalho é analisar essas expressões.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Surgimentos do serviço social

A expressão questão social foi criada no século XIX para designar o fenômeno da pobreza da classe trabalhadora, começou na Inglaterra com a industrialização da Europa Ocidental. Antes as formas de pobreza estavam diretamente ligadas ao quadro de escassez devido ao baixo nível de desenvolvimento das forças produtivas, tanto materiais quanto sociais. Foi o processo de urbanização, junto com o processo de industrialização que deram origem ao empobrecimento da classe trabalhadora, mas também mostrou a essa classe a sua condição de exploração. A sociedade burguesa implementou as politicas sociais devido a problemas com as questões sociais.

2.2 Diferenças da questão social do inicio para a atualidade

A questão social como capital/trabalho no seu inicio o quadro apresenta sobre as condições de vida do proletariado, e o mesmo é observado no século XlX na Europa, onde os operários trabalham e vive em condições precárias onde existe carência de quase tudo, falta de luz, água e esgoto. Também as condições de trabalho nas fábricas não são muito boas, sem segurança e higiene. A subsistência familiar do operariado não pode ser efetivada com o nível baixo dos salários, as mulheres e crianças trabalhando para ajudar a complementar a renda da família em busca de uma melhora de vida, mas o salário de crianças e mulheres sempre é menor, mesmo trabalhando da mesma forma que o homem e com a mesma jornada de trabalho os salários sempre é inferior ao dos homens. Atualmente essa realidade não mudou muito. No início do século XX no Brasil o classe trabalhadora não possui nenhuma garantia trabalhista.

A questão social como já foi dito anteriormente como capital/trabalho foi implantada com políticas sociais em benefício da classe trabalhadora, que estavam em pobreza, que cada vez mais crescia. Essa classe sofria com as condições de trabalho que não eram muito boas e também com a remuneração que não era muito boa, e quem ganhava com tudo isso era a burguesia que só pensava no seu desenvolvimento, o capitalismo deu origem a muitas desigualdades sociais. Nos tempos de hoje na atualidade não é muito diferente, a Classe alta sempre esta querendo subir mais e a classe trabalhadora continua trabalhando muitas vezes em situações que não as agradam. Atualmente podemos perceber que a sociedade esta passando por um período em que a expressão de uma sociedade esta se apresentando cada vez mais de forma ditadora. Em meios a muitas crises econômicas e constantes dispensas em massa a falta de garantia empregatícia mostra a situação atual. São muitos trabalhadores e pouco trabalho, com a industrialização isso piorou muito tendo em vista que o setor industrial brasileiro nesse período estava apenas em emergência, e muito sujeito às crises inerentes ao modo de produção capitalista.

As principais reivindicações do movimento operário são por almento de salários e diminuição na carga horaria, também a proibição do trabalho infantil, direito a férias, seguro contra acidente e doença, regulamentação do trabalho feminino, e contrato coletivo de trabalho. O Estado liberal, sob a hegemonia da burguesia agroexportadora só buscou regular a exploração da força de trabalho quando a luta empreendida pela classe trabalhadora aparece para o resto da sociedade como uma ameaça aos mais sagrados valores, a moral, a religião e a ordem pública. Nesse sentido, a greve geral de 1917, em São Paulo, seguida pelas greves de 1918, no Rio de Janeiro, trazem à tona a força do movimento operário. Pode-se dizer que as greves de 1917/1918 foram o estopim de um movimento ascendente, e constante, de