Relação do filme - A Onda com a obra de Michel Foucault a Vigiar e Punir
Por: james sucre • 2/11/2017 • Relatório de pesquisa • 512 Palavras (3 Páginas) • 1.815 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE FILOSOFIA
TDE:
Relação do filme A Onda com a obra de Michel Foucault a Vigiar e Punir.
James Gimenes Virgilino, 2° Período B Professor: Léo Peruzzo, Turno: Manhã
Curitiba
2017
Relação do filme A Onda com a obra de Michel Foucault a Vigiar e Punir.
No que diz respeito à relação do filme A Onda e o livro Vigiar e Punir de Michel Foucault, é possível analisar várias pautas que se adequam a longa metragem do referido filme, principalmente no tocante da disciplina imposta aos alunos como forma de unificação e diferenciação de um determinado grupo uteis para a sociedade.
Na obra Vigiar e Punir é explicitado como o novo Estado depois da queda da monarquia francesa, mudou a maneira de punição daqueles que infringiam a diretriz tidas como leis. O que antes era uma carnificina sobre os condenados, agora, exigem que os presos trabalhem para se sustentar, sejam úteis à sociedade. Por outro lado, a capacidade de vigiar do Estado se multiplicou exponencialmente, seja quando os vigiados são criminosos, seja quando são cidadãos de bem.
No entanto no século 19, a punição passa a integrar um sistema de controle social mais amplo, que Foucault chama de disciplina: uma série de mecanismos que visam separar o indivíduo dos outros e de si mesmo e, assim, qualificá-lo como são ou louco, normal ou anormal, sadio ou doente, bom cidadão ou delinquente. Há o deslocamento do problema da infração à norma ao problema da anormalidade da conduta do indivíduo. Passam a existir menos punição e mais vigilância.
Nesse sentido a longa metragem segue os mesmos parâmetros citados à cima, sobe a obra de Foucault, pois os alunos perante o suposto regime autocrático passaram a se comportar de maneira diferente, vigiando a si próprios e aos demais a sua volta. Sendo assim “A Onda” apresenta razões que podem levar à alienação política e ao desenvolvimento de lideranças autoritárias, como o vazio de identidade com o qual a juventude sofre, a ausência de projetos coletivos e o desinteresse das pessoas pela área da política.
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