Resenha A Utopia da Gestão Escolar Democrática
Por: Adelle Paiva • 14/9/2022 • Resenha • 1.210 Palavras (5 Páginas) • 615 Visualizações
Universidade Estadual Do Maranhão
Curso :Licenciatura em Filosofia
Disciplina GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLA
Atividade - Resenha - A Utopia da Gestão Escolar Democrática
ARARI/MA
2022
ADELLE SERISLAN SANTOS DO NASCIMENTO
A UTOPIA DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
sobre autor : Vitor Henrique Paro,- Doutorado Pós-Graduação em Educação: Progr. de Estudos Pós-Grad. em Educ.: Filos. de Educação, da PUC-SP de 1979 a 1986
significado de utopia Utopia a ideia de civilização ideal, fantástica, imaginária. É um sistema ou plano que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho. Do grego “ou+topos” que significa “lugar que não existe”.
Texto trata do capitulo 1 do livro gestão democrática da escola publica ,cujo autor é o professor Vitor Henrique Paro. O professor Vitor paro ,ele é pedagogo ,mestre e doutor em educação .Dedicado em pesquisa ,e atuação no ensino a área de gestão ou administração escolar .O autor de diversos livros ,artigos e orientador de diversas dissertações .
Sobre o texto ,podemos observar vários pontos importantes a serem discutidos :
O primeiro ponto a destacar ,é o entendimento que o autor tem sobre a gestão democrática escolar como uma utopia .Utopia para autor não e entendido como algo que existe apenas no plano ideal ,ou seja algo que que não pode ser concretizado .para ele ,utopia é algo que não existe ainda, mas, pode ser concretizado ,pode ser sim construído .Ou seja ,do ponto de vista do autor a gestão democrática ela se apresenta como um projeto viável que pode ser construído pelo sujeito que participa da gestão publica .
O autor também ao tratar sobre a gestão da escola publica ,ele compreende que estamos em um momento em que do ponto de vista da legislação, existe um reconhecimento por parte da sociedade de que a gestão democrática é um principio, um valor desejável, onde é visto pela sociedade que esta presente na constituição federal ,na LDB. Mas ,ainda é uma utopia ,quanto é pensado na questão pratica ,ou seja na concretização dessa gestão democrática no interior da escola .
Portanto ,em outro momento do texto o autor relata que a escola publica ,tem como publico alvo a aclasse trabalhadora ,sujeitos trabalhadores ,ou como segundo o autor descreve “as camadas dominadas”.Com isso o autor ,tenta nos passar que o publico prioritário da escola publica ,são os filhos daqueles sujeitos que dependem do próprio trabalho para sobreviver .Ainda diz que tanto faz ser assalariados como pequenos empreendedores ,ou ate mesmo trabalhadores braçais .O que ele diz é que a escola publica não tem como publico prioritário os filhos da elite politica ,intelectual ou econômica do pais .Visando que prioritariamente que procura a escola publica são os filhos da classe dominada como o autor mesmo descreve .
Sendo assim ,podemos analisar que o autor se preocupa em indicar que a maior parte das decisões a respeito do currículo,da organização escolar, horários de funcionamentos entre outro assuntos .Essas decisões são tomadas pelo que ele identifica como a classe dominante do país . Enquanto a casse dominada ,elas não tem participação ativa sobre essas decisões .Por tanto ,o autor entende que é necessário as famílias das classes trabalhadora que s elas passem a ter uma participação ativa junto a gestão escolar .Que essa gestão passe a atendê-los em suas respectivas necessidades .Ele descreve que mudanças significativas na maneira como a escola esta organizada ,as mudanças não vão mudar .Ou seja ,não dar para esperar que as classes dominantes façam uma mudança significativa na escola. E para que essas mudanças ocorra é necessário que a classe trabalhadora participe das organizações no âmbito escolar ,e exigiam que essas transformações ocorra .
Outro ponto importante que foi observado ,foi a descrição do papel do gestor /diretor frente a nova forma de pensar gestão da escola .Porque , se propusemos uma gestão democrática inovadora na escola ,não podemos pensar em um papel do diretor da forma tradicional ,como conhecemos .Ou seja , as decisões centralizadas do diretor e depender do diretor para tomar qualquer decisão ,o diretor como autoridade máxima ,no topo da hierarquia escolar .
Nesse trecho o autor descreve que sim,o diretor é uma autoridade máxima dentro do âmbito escolar ,mas ,por outro lado o diretor precisar obedecer regras estabelecidas pelo estado ,tirando assim sua autonomia .Sendo assim, o diretor apenas executa aquilo que o estado já estabelece no ponto de vista legal. Por tanto, por mais que o gestor tenha uma habilidade extraordinária de gestão ,ele acaba esbarrando na falta de recursos ,e dinheiro para implementar mudanças no interior da escola. Mas,outra questão abordada é que uma gestão transformadora realmente democrática ela pressupõe uma divisão de responsabilidade ;O diretor abre mão de parte de seu poder ,para dividir essa responsabilidade com os estudantes,professores,funcionários e comunidade em geral .
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