Resenha O Que é religião?
Por: Rafa teo • 7/10/2021 • Resenha • 653 Palavras (3 Páginas) • 123 Visualizações
ALVES, Rubem. O que é religião? Editora, Loyola, ed; 7ª São Paulo 2006.
Resenha Critica dos 4 primeiros capítulos
Rubem Alves é um pedagogo, poeta, cronista, contador de historias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de vários livros e psicanalista. Também é considerado um dos escritores mais famosos do Brasil. Foi membro da Academia Campineira de Letras, professor emérito da Unicamp e cidadão honorário de Campinas.
Em seu livro, O que é religião? Ele traz um apanhado de informações e opiniões sobre o tema. Desde a parte filosófica até a parte psicológica, ele usa muitos exemplos para explicar os conceitos mas não coloca a sua opnião sobre o tema. O livro é de poucas paginas, com uma linguagem um pouco de difícil para o meu entendimento mas aborda pontos muito interessantes que nunca tinha parado para pensar sobre esse tema, em resumo, é uma obra riquíssima de conceitos teóricos e práticos sobre o que é religião fazendo uma ponte sobre o contexto histórico de cada opinião retratada no livro sobre o tema.
No primeiro capitulo do livro com o tema “Perspectivas”, o autor aborda as diferenças da religião nos tempos antigos e com o passar dos tempos, faz uma comparação sobre a evolução sobre o pensamento da religião na cultural ocidental e inicia o capitulo com a citação de Nietzsche. Aborda também a questão do domínio da cultura ocidental, a influencia do iluminismo, desmitificação do sagrado e os avanços tecnológicos, concordo que todos esses pontos mudaram muito a nossa visão sobre a religião em si, podemos ver que no decorrer da historia muitos pensamentos foram mudando sobre esse tema, conceitos, dogmas que eram super valorizados nos tempos antigos, hoje não tem o mesmo valor que antes. Antigamente as os religiosos eram perseguidos peo que pensavam, mortos e presos, a religiosidade era muito maior, com o passar do tempo isso foi mudando por toda essa questão da evolução nos pensamentos e tecnologicamente.
No segundo capitulo com o tema “Os símbolos da ausência”, o autor inicia uma comparação entre os homens e os animais, retratando que o homem por si só é um ser racional e que possuem desejos enquanto o animal segue seus extintos, uma programação já pré estabelecidade, o homem muda o tempo todo, o animal sempre será assim e agirá assim, pois esta programada desta forma. Ele também aborda os símbolos para o homem. O que dá respostas para sua existência e fá-lo entender o papel da religião, ele trata a religião como algo que dá proposito ao homem, o faz entender para onde irá e de onde vieram entender o poder que os homens têm de transformar as coisas simples em entidades, pois o homem é a única criatura que se recusa, a saber, o que ela é como citou Alberto Camus.
No terceiro capitulo com o tema “O exilio do Sagrado”, o autor aborda uma comparação sobre o mundo humano versus a natureza, fala também sobre a influencia da idade média na religião deixa clara a predominância dos valores hebreus e cristãos em todas as religiões, as contradições com a cultura grega e romana. Mostra com clareza que o desejo por riqueza, o avanço da ciência, surgimento da burguesia foi se perdendo o valor na religião, e podemos dizer que o humanismo tomou conta, o homem é seu próprio Deus.
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