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Resenha O que é Poder? Gerard Lebrum

Por:   •  6/11/2015  •  Resenha  •  1.508 Palavras (7 Páginas)  •  2.060 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE LINGUAGENS

TEORIA POLÍTICA

COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA

NATHAN ROBERTO SILVA SOUZA

RESENHA DA OBRA “O QUE É PODER?”

CUIABÁ, MATO GROSSO – 19 DE AGOSTO DE 2014

        No começo do seu livro “O que é o Poder”, Gerard Lebrun deixa de modo esclarecido que não deseja que o leitor aprove ou desaprove a obra escrita, ou mesmo que estejamos de acordo com seus conceitos que o tal poder expõe, entretanto, que alguns indícios e discriminações sejam resolvidos por nós leitores com base na nossa convivência em relação que são influenciadas pela filosofia ou pela política, com a intenção que se perceba qual a verdadeira definição e noção que possui a palavra “poder”. 

        No primeiro capítulo intitulado  "Apresentação do Monstro" antes de tudo se inicia com o autor questionando os entendimentos sobre as seguintes poentes: 

  • Potência
  • Força
  • Poder

        Potência – Nada mais é que a importância na qual tem a resistência de mecanismos que na qual causam um certo resultado provável a qualquer situação e momento.

        Força – Já é a eficiência de alterar o jeito ou comportamento de outro indivíduo, um exemplo disso são os fortes políticos que fazem parte de um partido mais “influente”, ou seja, mais conhecida, que assim são os que chamam mais atenção dos eleitores

        Poder – Portanto o poder é alguma coisa que seja algo mais que a potência representa, é uma firmeza própria máxima, à medida que faz com a pessoa seja quem for se conformar com tal pensamento ou ação e, visto ser algo relevante a chegar o ponto de reconhecimento como ordem, logo leva a executá-lo.

        De acordo com Parsons e sua teoria diz que ter poder é o mesmo que se obrigar a se ceder a uma superioridade sem ter vínculo à uma punição. Entretanto para Gérard em caso de desobediência ligado a repressão, ocorre se tal submeter-se às normas e as ordens do poder. Desse modo fazendo o leitor concordar com a teoria do "poder de soma zero", que causa provocação ao fato de que o poder que um tem é porque outro não possui, ou em compensação, o poder não é considerado um ser, mas sim as diversas existentes ligações no corpo socialmente dito. Mas ao ponto de vista de David Hume, no caso das tribos americanas, os homens têm a competência de manter-se sem o governo.

        A precisão da guerra foi o que deu o surgimento do poder, desta forma sendo atribuído em justiça, fazendo assim que sociedade não seja respeitada sem que haja uma limitação, levando dessa forma o homem a se habituar com a submissão.

        Os gregos largaram os romanos responsáveis por determinar o significado de  "poder", a arché politiké era usada como início e percurso das Pólis, diferentemente do nosso conceito e sentido de poder político.

        Assim sendo, nascem instituições sobre poder próprio a partir do fim do século XIV, juntamente exércitos, com a obrigação de comprometerem toda a segurança e a justiça imposta dita. A evolução de um esquema a respeito do processo capitalista  que foi favorecida pelo fortalecimento e fixação do absolutismo. No século XVI ficam evidentes as mudanças coincidentes que vem a acontecer na economia e na política.

        Leviatã, Estado ou República, para Hobbes é um homem imenso, que não depende de ninguém, encarregado de manter seguro e proteger os homens considerados “naturais”, a massa, o corpo político. Ocorrendo um tipo de depósito dos desejos dos súditos no soberano. O soberano é um homem, ou uma congregação, na qual a vontade é considerada algo particular, de cada um. Assim o Estado deve ser estabelecido para proteger o homem do seu estado considerado natural, apolítico e não social, gratificando esse afastamento causado pelo isolamento por meio de um poder corriqueiro, de que liga sujeitos julgados serem iguais em sua centralizada submissão única.

        A sociedade tem como propriedade o homem, estabelecendo relações jurídicas expostas à ela. A modernidade é o nosso ponto de partida, onde a população é uma associação de societas, que não se empenham nas vontades que interessam maioria, sendo defendidos e protegidos pela instância política. A soberania é a única concretude da estrutura política, o mais firme e resistente tem a razão, conseqüentemente o Estado tem a obrigação de ser soberano. Portanto o poder dá o surgimento a uma cidade, e o povo tem a plena convicção de que o soberano é a afirmação que precisam para se sentirem seguros e membros de uma sociedade.

        O tipo padrão político é mecânico, sua inclusão é a politização do cidadão a um dispositivo que trará benefícios vantajosos que sozinho não seria capaz de adquirir.

        Segundo Locke o soberano não poderia ter posse de nenhum bem do submisso ou súdito, sem a sua permissão. Tinha receios da autoridade, da soberania extrapolar sua atividade estatal, não pode ser impreterivelmente soberano enquanto desempenha e completa suas tarefas.

        Já Hobbes tinha medo de a confusão dissolver o corpo político, então  para ele o soberano tem o poder de certificar a um súdito a propriedade, e quando necessário pode retomar.

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