Resenha Sobre Platão

Universidade Federal Fluminense – UFF          [pic 1]

Disciplina Filosofia da Educação I

Professor (a): Percival

Nome: Larissa da Silva Fonseca Turma: P1

Platão e sua época

Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C e morreu em 348 ou 347 a.C.  A sua vida percorreu na época onde a liberdade política dera á Grécia  e principalmente a Atenas ótimas condições de desenvolvimento tanto econômico como cultural.

A política da democracia ateniense era fraca e com defect., pois o governo não era exercido pelo demos(povo) mas , sim, pela pequena parcela da população, isto é os cidadãos Homens livres e nascido na cidade. Desse modo, havia uma escassa frequência na composição das Assembleias. Além disso, outros rumos políticos, como o preenchimento de cargos públicos usando a sorte; o curto prazo para exercer certas funções e o privilégio dado a aqueles que sabiam manejar bem as palavras. Gerando assim uma politica com defect.

De família tradicional e aristocrata, Platão conhecia bem os bastidores da política e nela permaneceu durante a sua vida. Ainda jovem, também se interessou pela Filosofia e Matemática. Mas o que realmente marcou sua juventude foi encontrar Sócrates que no qual se tornou seguidor e discípulo dele, aprendendo assim que a política deve ser justa e para  fazer política deve ter uma preparação e um conhecimento. Depois da morte de Sócrates, Platão tenta então construir uma cidade ideal, digna de Sócrates e vê na Filosofia os fundamentos teóricos para esse projeto político.

A Academia

De volta de sua primeira viagem e depois de vê os luxos e os privilégios que viviam as pessoas que fazem parte do governo de Atenas, Platão cria a Academia com objetivo de realizar investigações científicas e filosóficas e preparar os estudantes para uma boa atuação politica baseada na busca da verdade e da justiça.

A sua Filosofia é uma síntese dos pensamentos antigos. Nela estão integrados os pensamentos de todos os grandes filósofos anteriores. Conciliando assim o imobilismo e a filosofia do mobilismo universal. A Matemática para Platão é à base do pensamento filosófico. É com esses recursos matemáticos que Platão vai além das posições assumidas por Sócrates e dar um combate concreto aos relativismos dos sofistas.

As Obras de Platão

Platão escreveu diga se de passagem diálogos filosóficos, verdadeiros drama em prosa. Foi considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, pois, ninguém conseguiu unir as questões filosóficas com tamanha beleza literária. Além dos diálogos Platão também nos deixou cartas, e os seus ensinamentos orais foi transcrito por seu discípulo Aristóteles.

As suas obras são geralmente classificadas pelos historiadores em: diálogos socráticos que defende a memória de Sócrates; dialogo da maturidade que nelas Platão vai afirmar a independência de seu pensamento em relação ao Sócrates e os diálogos da velhice que apresenta a ultima formulação do pensamento platônico.

O diálogo socrático

Esse diálogo socrático é dramático, pois traz um confronto de opiniões pessoais. Com isso a meta do diálogo é levar as pessoas ao autoconhecimento. Sócrates aparece nas primeiras obras de Platão apenas derrubando opiniões inconscientes, desmascarando falsos sábios sem se preocupar propriamente em resolver questões abstratas.

Dialética Platônica e método dos geômetras

Dialética Platônica procura explicar a situação atual do universo e dos seres, por meio ou causas intemporais, que explicam sempre por que cada coisa é o que é.  Platão adota um método explicativo típico da matemática, que é o método dos geômetras que consiste basicamente na criação de uma cadeia de hipótese interdependente, que buscam uma sustentação ultima que se baste a si mesma e que sustente no final todas as hipóteses que lhe são subordinadas.

Crítica do conhecimento sensível

Platão reconhece e crítica que permanece no nível das sensações é tornar impossível a construção de um conhecimento seguro, é ficar preso no Relativismo dos sofistas. Um conhecimento que baseia somente nas sensações de fato é um conhecimento que aparece a cada pessoa, no momento em que aparece. Isto é, ele é momentâneo e individual.

A doutrina das ideias

A utilização do método dos geômetras trouxe como principal consequência à existência de essências ou ideias segundo Platão, que seriam os modelos eternos das coisas sensíveis. Tais essências seriam imutáveis existindo em si mesma. As ideias para Platão não existe na mente humana, como conceito ou representações, ele existe em si, cada coisa seria o que ela é, pois participa da essência que lhe serve de modelo. Essa essência permanece sempre a mesma, fora do tempo e do espaço.

A Alma e a reminiscência

Para Platão abrigamos em nossos corpos almas, que na qual essas já teriam contemplado as essências, antes de se prender ao corpo. Entretanto ao se unir ao corpo a alma esquece aqueles conhecimentos anteriores, mas os sentidos apreendem objetos que a alma já apreciou e isso permite que ele vá se lembrando das ideias. Assim, o conhecimento é na verdade um reconhecimento.

A escala do conhecimento

Platão descreve na República uma escala que leva ás ideias ou essência através de etapas sucessivas. Então o conhecimento, ou melhor, dizendo o reconhecimento das essências não é feita de forma direta e imediata. Sendo assim a verdade não é dado no inicio ela é obtida depois de passar por todas as etapas. Então a escala parte do mais obscuro e instável conhecimento para a máxima clareza e segurança.