Resenha capítulo X - Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e Suas Regras.
Por: Ana Claudia Garcia • 29/11/2020 • Resenha • 378 Palavras (2 Páginas) • 1.207 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS - CMPF
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS - DCSAH
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CAPÍTULO X: AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA
RESENHA CRÍTICA
Professor: Claudio de Souza Rocha
Aluno: Ana Claudia Dantas Garcia
Pau dos Ferros, RN
2020
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CAPÍTULO X: AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA
RESENHA CRÍTICA
Resenha crítica apresentada para obtenção de nota parcial na disciplina de Filosofia da Ciência, curso de Ciência e Tecnologia na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, ministrada pelo professor Claudio de Souza Rocha.
Pau dos Ferros, RN.
2020
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CAPÍTULO X: AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA
RESENHA CRÍTICA
ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e Suas Regras. Editora Brasiliense, 1981.
No décimo capítulo (As Credenciais da Ciência), Rubem Alves parte da sugestão de que a ciência é uma entre muitas outras atividades com que se ocupam as pessoas comuns, não existindo, assim, razão para orgulho. Entretanto, ao procurar a verdade, que pode e é testada, o cientista se distingue dos demais profissionais, pois nestes o discurso é função apenas do prazer. A questão é que a ciência não se inicia com a verdade das teorias, de nada adianta ter imaginação e resolver problemas se o cientista não parar para pensar sobre a origem de seus próprios pensamentos a fim de provar sua teoria imaginativa. A produção de conhecimento requer a busca sem fim da verdade certificando os vários estágios dessa busca. A credencial de uma declaração é a “falseabilidade”, “testabilidade”, ou seja, tudo pode ser falsificado ou desmentido com contra teorias, pois não existem métodos que permitam a conclusão acerca da verdade definitiva. “De início, parecia que ela apresentava caminhos seguros, metodologicamente definidos. E agora dizemos que não é bem assim, que não há nenhum método para a construção de teorias, que não existem alicerces”. O autor compartilha a sugestão de Karl Popper, segundo a qual apenas a falseabilidade da ciência, ou seja, a capacidade de ser testada pela experiência, podendo daí ser demonstrada sua falsidade, poderia ser aceita como credencial. Isso porque o falso é conclusivo, enquanto o verdadeiro não o é. A partir daí, Rubem Alves passa a se questionar o porquê de os cientistas não divulgarem os seus fracassos, já que elas não eram de cunho metodológico. Enfatizando assim a neutralidade da ciência, uma vez que ela pode ser modificada ao longo do tempo.
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