“Senso comum, mito e filosofia”

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1. Por que as informações e saberes advindos do senso comum não são considerados, conforme o pensamento filosófico e o saber científico, como conhecimentos satisfatórios sobre os diversos temas e objetos conhecíveis?

O senso comum é constituído por tradições, interesses e instituições estabelecidas por um grupo. Apesar de possuir uma importância enorme para os “problemas filosóficos”, ele está associado à experiência tradicional, ou seja, é constituído por tradições, valores e emoções de quem o produz. Ele é marcado pela falta de rigor metodológico, não sendo antecedido por um questionamento ou investigação, e não possui como característica a objetividade. Esses são os motivos que levam a não considera-lo como um conhecimento satisfatório.

1. Que atitudes filosóficas dão garantia de que os saberes obtidos pelos filósofos são válidos, isto é, distintos, claros e verdadeiros?

A filosofia tem o saber como meta e seu propósito é a busca pelo conhecimento, tendo como característica principal a negativa, ou seja, a não-aceitação ao censo comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos e ao que está previamente estabelecido. Ela exige uma explicação coerente, lógica e racional, que busque a raiz das coisas, evitando ambiguidades e investigando sob o prisma de conjunto. O filósofo não aceita o que está previamente estabelecido sem argumentar e/ou problematizar.

Suas características - a negativa, os questionamentos, a percepção do todo -fazem com que os saberes filosóficos tenham credibilidade e sejam válidos.

1. Apesar de serem considerados saberes distintos entre si, pode-se afirmar que os diversos modos de conhecimento têm um mesmo propósito. Qual seria esse propósito?

Mesmo carregando grandes diferenças entre si, o senso comum, o mito, a filosofia e a ciência têm como semelhança o propósito de responder à necessidade que homem tem por compreender o mundo e o funcionamento de tudo que o cerca e faz parte da sua realidade.

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