Simone de Beauvoir (blibliografia+contexto vitalício)
Por: Larissa Zanotto • 18/5/2015 • Relatório de pesquisa • 449 Palavras (2 Páginas) • 592 Visualizações
Simone de Beauvoir
Pequena biografia:
Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986, foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.
Contexto vital:
Simone de Beauvoir viveu em um século marcado por duas guerras mundiais, pelas guerras anticoloniais e luta em todas as áreas: a emancipação das mulheres, os direitos dos trabalhadores, a rejeição da burguesia e de sua ideologia
Os primeiros anos de Simone de Beauvoir, que nasceu em 1908, foram na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), após o término desta, a França acabou empobrecida e quebrada. Entre 1939 e 1945, haverá a Segunda Guerra Mundial, em que a França também vai participar.
O exército francês foi derrotado pelo Wehrmacht, o exército alemão, em junho de 1940, que levou à ocupação nazista de grande parte do país. Em julho, a Alemanha estabeleceu um governo totalitário e colaboracionista em território francês.
Em 24 de agosto os Aliados conseguiram libertar Paris da ocupação nazi.
Em agosto de 1945 vai acabar com a guerra.
Entre 1946 e 1958, teve lugar a 4ª República, cujos governos foram confrontados, sem sucesso, com as lutas pela independência das colônias francesas.
Beauvoir, como muitos intelectuais franceses se opõem à guerra na Argélia.
Simone apoia, embora criticamente, o comunismo e da revolução em Cuba e China.
No que diz respeito à luta pelos direitos das mulheres, participou de várias manifestações, assinou petições e colaborou em alguns comitês.
Desde 1949, a sua convicção era de que somente através de uma mudança radical na ordem social teria significado os direitos das mulheres. Ela também estava profundamente interessado nos direitos dos trabalhadores.
Cinco obras principais:
A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual.
O segundo sexo (1949): uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade.
Os mandarins (1954): obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.
A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento
A cerimônia do adeus (1982), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.
Trecho de uma obra:
"Não acredito que existam qualidades, valores, modos de vida especificamente femininos: seria admitir a existência de uma natureza feminina, quer dizer, aderir a um mito inventado pelos homens para prender as mulheres na sua condição de oprimidas. Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornarem-se seres humanos na sua integridade."
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