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Socioeconômica e Geopolítica

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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Socioeconômica e Geopolítica

1. Na evolução do sistema internacional percebe-se a formação de hegemonias de um país ou um grupo de países. Aborde a passagem da hegemonia da Inglaterra para a dos Estados Unidos da América, apontando 2 (duas) principais dimensões deste período que auxiliaram a queda da Inglaterra e/ou a ascensão dos Estados Unidos. (5,0 pontos)

Foram muitos os fatores que tornaram a Inglaterra o berço do capitalismo e o primeiro país a se industrializar, estes fatores são os sociais, econômicos, políticos, culturais e de ordem geográfica. A posição geográfica o ajudou devido às guerras ocorridas na época, elas aconteceram no território de outros países, preservando a Inglaterra da devastação que essas guerras causavam. Os recursos naturais também foram importantes, pois haviam muitas jazidas de carvão e ferro. Assim a Segunda Revolução acontece quando ocorre o esgotamento da primeira que se estendeu até o final do século 19, passando pela primeira e se concretizando com a multiplicação do fordismo e taylorismo como técnicas de produção sendo estas as duas principais dimensões que levaram a passagem da hegemonia da Inglaterra para a dos Estados Unidos.

2. A ONU é patrocinadora do projeto Objetivos do Milênio, lançado em 2000 para diminuir as principais mazelas no mundo a partir de 8 principais objetivos. Neste sentido, eleja dois países e, a partir de uma pesquisa na rede de computadores, aponte os resultados quantitativos e qualitativos deles em relação a estes objetivos. Faça a comparação histórico-temporal, incluindo como o Estado/país estava em 2000 e como está nos dias atuais, respeitando a existência mais atual de dados. Seu texto deve ter de 20 a 30 linhas e  citar as referências utilizadas para coletar as informações.  Os sítios da própria ONU e das embaixadas dos Estados são fontes importantes para consulta. (5,0 pontos)

Os oito principais objetivos da Declaração dos Milênios das Nações Unidas foram  aceitas e adotadas por 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000. Tendo como primeiro objetivo erradicar a extrema pobreza e a fome, segundo atingir o ensino básico universal, terceiro promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, quarto reduzir a mortalidade infantil, quinto melhorar a saúde materna, sexto combater o HIV/AIDS a malária e outras doenças, sétimo garantir a sustentabilidade ambiental, oitavo estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
        Em Moçambique país localizado no sudeste da África, registrou realizações significativas, no primeiro objetivo ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), que visa erradicar a extrema pobreza e a fome, as taxas vem diminuindo cada vez mais, em 1997 estava em 69%, passando para 54% em 2003, e ainda esperando para 2009 chegar aos 45%. No segundo ODM, a taxa de conclusão do ensino primário se elevou de 15% em 1990 para 39% em 2003. No terceiro ODM, em Moçambique a representatividade das mulheres no parlamento é de 32,2%, essa porcentagem reflete um aumento de 2% em relação ao mandato 1999-2004. “De referir a existência de uma Vice-Presidente da Assembleia da República, uma mulher Chefe de Bancada Parlamentar e de cinco mulheres que fazem parte da Comissão Permanente da Assembleia da República, o que corresponde a 30% dos 15 membros do referido órgão.” Oque não significa um aumento muito grande, porem já indica uma melhora.

Quanto aos ODM referentes à saúde, (mortalidade infantil, ODM 4; saúde materna, ODM 5; e combate ao HIV/SIDA e outras doenças, ODM 6), a sua execução é no geral boa, com reduções significativas nas taxas de mortalidade infantil abaixo dos cinco anos – reduzindo de 235 óbitos a cada 1000 nascimentos em 1990 para 152 óbitos a cada 1000 em 2005. A taxa de mortalidade materna reduziu de 980 óbitos a cada 100.000 em 1995 para 408 óbitos a cada 100.000 em 2003. Os números sobre a prevalência do HIV não são satisfatórios – os 13% registados em 2002, elevaram para 16,2% em 2004, embora com sinais de estabilização em 2007 (16,0% para grupos de 15-49 anos de idade). No Sétimo ODM, a proporção de terras cobertas por florestas é de 51%. Sobre a evolução de consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio, os dados indicam redução gradual de Clorofluorcarbonetos (CFs) de 9,9% (2000) para 2,7% (2007), Brometo de Metil 8,4% (2000) para 0,4% (2007) e uma tendência crescente no consumo de Hidroclorofluorcarbonetos (HCFs) de 0,5% (2000) para 2,05% em 2007 (Fonte: Micoa). No ODM 8, Moçambique continua sendo um país que precisa de ajuda estrangeira, essa ajuda correspondeu a mais de 50% no orçamento do estado nos últimos 10 anos.

No Brasil no primeiro ODM, com base em dados encontrados no primeiro relatório de acompanhamento nacional, em 1990 ano de referencia para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio o Brasil se encontrava com 8,8% dos brasileiros abaixo da linha de renda per capita, sendo que a meta era diminuir em 25 anos essa porcentagem para 4,4%. No ano de 2008 segundo o quarto relatório de acompanhamento nacional, o país estava com 4,8% da população eram pobres, o Brasil diminuiu a taxa mais do que esperado para 2015, estando assim a apenas 0,4 pontos percentuais da meta estipulada. Já no segundo ODM, os dados mais recentes dos ODM, de 2010, com estatísticas de 2008: 94,9% das crianças e jovens entre 7 e 14 anos estão matriculados no ensino fundamental. Nos centros urbanos, o percentual chega a 95,1%, o que é bem provável que país atinja a meta. No terceiro ODM, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm muita dificuldade para se empregar, recebem salários menores do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 2008, 57,6% das mulheres eram consideradas economicamente ativas, frente a 80,5% dos homens. Em 2010, elas ficaram com 13,6% dos assentos no Senado, 8,7% na Câmara dos Deputados e 11,6% no total das Assembleias Legislativas. E em 2010 elegemos a primeira presidente do sexo feminino, Dilma Rousseff. No quarto objetivo, o país diminuiu a mortalidade infantil (crianças com menos de um ano) de 47,1 óbitos a cada mil nascimentos, em 1990, para 19 em 2008. Até 2015, a meta é reduzir esse número para 17,9 óbitos a cada mil, mas a desigualdade ainda é grande: crianças pobres têm mais do que o dobro de chance de morrer do que as ricas, e as nascidas de mães negras e indígenas têm maior taxa de mortalidade.

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