Trajetoria Da Mulher

A evolução da mulher no tempo e no espaço

A mulher não tinha liberdade e nem tão pouco espaço no mercado de trabalho, era discriminada principalmente pela sociedade machista, onde o preconceito ultrapassava os conceitos de valores, prevalecendo à falta de moral humana.

No inicio do século, era determinado que o marido fosse o provedor do lar e que a mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro. As que ficavam viúvas, ou eram pobres, e necessitavam se virar para sobreviver e criar os filhos faziam doces por encomendas, trabalhos manuais, davam aulas de piano etc. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades não tinham nenhum valor para a sociedade. Mesmo assim algumas conseguiram atravessar as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar, e a partir da década de 70 as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho.

Com a concretização do sistema capitalista no século XIX, determinadas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mas apesar destas conquistas algumas explorações permaneceram. Mesmo assim elas vêm se superando e seus rendimentos crescem em ritmo mais acelerado que os homens. Só que mesmo com todas estas evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda continua em desvantagem com relação aos homens, uma vez que continua existindo preconceito e discriminação, mas principalmente desigualdade salarial dentre homens e mulheres.

Mas as mulheres continuam evoluindo e no decorrer da historia, na atualidade se tem não uma mulher presidenta de um país e sim duas, nem de longe a realidade presente se remete a tempos remotos como a pré historia onde muitas destas foram cremadas, ou mesmo enforcadas por defenderem ideias que confrontavam a realidade de seus tempos, passo a passo estas conquistaram seus espaços, hoje são não só presentes em todas as esferas sociais quanto necessárias nestas. No Brasil os primeiros movimentos feministas tiveram inicio na década de 1920, muito embora tenha sido na década de 1980, com a promulgação da constituição cidadã em 1988 que as mesmas passaram a ter a mesma igualdade de direitos e deveres que os homens.

"A mulher está no centro da transformação do Brasil. É o país do presente.". O Brasil ainda tem muito a fazer para eliminar suas diferenças sociais, mas já é percebível o alvo apontado na direção certa.

As conquistas e a participação da mulher no mercado de trabalho

Atualmente as mulheres denunciam mais, não suportam as agressões físicas e psíquicas dos seus esposos, estão buscando cada vez mais seu espaço, têm buscado crescimento profissional, estudando e se atualizando, colocando-se no campo de trabalho, se tornando provedoras de si mesmas e suas famílias.

Pesquisas recentes comprovam o crescente número de mulheres no mercado de trabalho. Esse crescimento se dá em vários países, de maneira semelhante. Segundo alguns analistas, esse processo tem origem na falência dos modelos masculinos. Os homens, tidos como superiores, promovem guerras, realizam atentados, provocam tumultos nos estádios, destroem o meio ambiente.

No Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam somente 24% dos cargos de gerência. No geral, entretanto, as mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é notada nas funções menos qualificadas. No auge, elas quase alcançam os homens, conquistam cargos de direção mais cedo. Tornam-se diretoras, em média, aos 36 anos de idade. Os homens chegam lá depois dos 40. No entanto, essas executivas ganham, em média, 22,8% menos que os homens. A boa notícia é que essa diferença nos rendimentos vem caindo rapidamente, e a diferença nos ganhos tende a cair nos próximos anos.

Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a 63% do rendimento masculino. Em 2000, chegou a 71%. As conquistas comprovam