Utilitarismo

Nas aulas de Michael Sandel, é definido qual o significado de utilitarismo, abordando o utilitarismo do filosofo Jeremy Bentham, que deu a primeira expressão clara e sistemática da teoria moral utilitarista.

A teoria de Jeremy era que o certo a se fazer, o justo a fazer é maximizar a utilidade, sendo esta utilidade o salto do 'prazer sobre a dor', 'felicidade sobre sofrimento'. Para chegar na maximização da utilidade ele começou observando, que todos nos seres humanos somos governados por dois senhores soberanos a dor e o prazer, nos gostamos do prazer e detestamos a dor e, assim, deveríamos basear a moralidade, que a coisa certa a fazer individual ou coletivamente é agir de uma forma que maximizasse o nível geral de felicidade.

Definindo por fim que o utilitarismo é um tipo de ética normativa, segundo a qual uma ação é moralmente correta se tende a promover a felicidade e condenável se tende a produzir a infelicidade, considerada não apenas a felicidade do agente da ação, mas também a de todos afetados por ela. Deve ser aplicado às ações individuais quanto às decisões políticas, tanto no domínio econômico quanto nos domínios sociais ou judiciários. O utilitarismo de Bentham, se resumia em: “O bem maior para o maior numero”

Por fim um ótimo exemplo dado por Sendel, é o do canibalismo, que nos leva a uma melhor compreensão do utilitarismo. Exemplo do canibalismo: quando o navio naufraga, surgem duas vertentes, os que acham justo a morte de uma pessoa caso haja consentimento da pessoa, e os que acham que se houvesse um processo de decisão justo, também seria uma decisão justa, mas há também quem ainda considera a atitude do homicídio completamente imoral. Portanto, pela visão utilitarista, se somássemos a felicidade das famílias dos resgatados do naufrágio com as deles mesmos, e comparássemos com a da vítima que não tinha família, a decisão de matar um dos integrantes do navio é justa, pois agrada a maior parte.