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Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia. GALLO, Silvio (coord).

Por:   •  15/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  1.674 Visualizações

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Faculdade Internacional Signorelli

Curso de Gestão de Recursos Humanos

Lilian Cristiane Almeida Passos

Resumo das páginas 26 a 32 obra:

Existem alguns tipos de solitários, os que estão sempre aguardando serem chamados, preparados e inquietos para participar, sempre prontos a partilhar suas ideias (o ato de conviver), e aqueles que estão isolados, marginalizados por este afastamento. Mas segundo o filósofo Aristóteles, a sociedade está sempre à nossa volta, seja onde estivermos sempre iremos interagir com as pessoas ao redor.

“A capacidade de transformar as vontades dos outros na sua vontade é aquilo que chamamos de poder”, através dessa afirmação verifica-se que a habilidade do tirano em dominar, em ter poder, não vem propriamente dele, mas sim do consentimento dos dominados em segui-lo, onde a qualquer momento isso pode mudar.

O valor na filosofia é determinado pelo interesse do ser humano ao tomar alguma decisão. Para conduzir nossas vidas de forma correta, as ações humanas se baseiam na ética. Denomina-se política quando a decisão é conduzida para um público de maior interesse. A ética e a política devem andar juntas em uma sociedade, para que as consequências sejam sadias e não venham a causar prejuízos à sociedade como um todo.

Para saber o significado de democracia, temos que voltar na história da Grécia Antiga, ao legislador Clístenes, que a definiu como governo dos demos (nome que ele mesmo deu a cada unidade regional de Atenas). Com as revoluções burguesas na Idade Moderna, passamos a ter o Estado-nação e não mais a cidade-Estado, onde antes, com Clístenes a democracia era direta e participativa, agora os assuntos da administração da sociedade passam a ser representadas por uma democracia representativa.

Na política também existe a marginalização, são aqueles sujeitos que abdicam do dever de escolha consciente de seus governantes, que acham que o dever é simplesmente votar em qualquer um. Apesar de muitos que se omitem, a forma em que o governo conduz a sociedade não pára, é contínua.

Conclui-se que os sujeitos que rejeitam participar das decisões sociais, estão deixando seu futuro nas mãos de outros que podem ou não saber resolver suas questões. O cidadão deve ser participante e para adquirir vez e voz, ele deve se juntar aos demais cidadãos, o que resultará numa participação política efetiva. Para que não mais seja preciso ser chamados, e sim para que participem por livre e espontânea vontade.

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