A Agricultura Comercializada
Por: carlossil • 1/5/2016 • Artigo • 3.615 Palavras (15 Páginas) • 739 Visualizações
Origem da Produção Agrícola Comercializada em Ituiutaba
Carlos Henrique Hozana Gomes Renato Freitas
RESUMO
Este artigo apresenta de que forma os produtos agrícolas vem sendo comercializados na cidade de Ituiutaba, no âmbito de buscar a compreensão da sua origem tanto na área rural como na urbana, apontando de onde vêm os produtos agrícolas que são vendidos, e qual a importância de sua atuação na cidade de Ituiutaba de que tal forma eles vem contribuindo para o crescimento da economia da cidade e seus comerciantes com a perspectiva de grande fonte de renda, baseando se no modo de produção capitalista e no grande consumo que vem atuando em meio a sociedade.
Palavras- chave: Produção agrícola, origem, comercialização, econômico, capitalismo, sociedade
Introdução
É importante a compreensão das lutas camponesas que amedrontavam e ameaçavam o Estado sendo assim tanto a ordem senhorial e sua territorialidade fragmentada, portanto nesse período estava em processo de mudanças, pois as formações de propriedade e de exploração camponesa se desenvolveram depois da tormenta da migração dos povos.
De acordo com Kautsky, (1980) países ocupados pelos germânicos, e aí se mantiveram com poucas exceções entre as quais a mais importante é representada pela Inglaterra até um período avançado do século XVIII e em certas localidades até o nosso tempo ativo.
A produção agrícola está presente na sociedade desde os primórdios da civilização, sendo que muitos diriam que ela foi à base de sua construção, e não estariam totalmente errados: nossos antepassados, no começo da humanidade, eram caçadores-coletores nômades, pois usavam armas rústicas, caçavam com toda sua habilidade e esforço a presa e aproveitavam quaisquer frutos ou vegetais que a natureza oferecia como alimento.
Afirma Marx, (1968) a comunidade tribal primitiva, ou, se quiser, o estado gregário, é a primeira condição - comunidade do sangue, da língua, dos costumes, etc. - da apropriação das condições objetivas da vida e da atividade reprodutora e criadora de produtos (como pastores, caçadores, agricultores, etc.).
Quando os recursos se esgotavam, seguiam em frente, até que determinado lugar oferecesse condições de sobrevivência novamente. Isso impossibilitou a humanidade de criar uma verdadeira sociedade fixa, uma “nação”. Porém, esses problemas não foram duradouros.
Esta sociedade, que se bastava a si mesma, era indestrutível, mas o pior a lhe acontecer seria uma péssima colheita, um incêndio, a invasão de um exército inimigo. Mas mesmo esses golpes do acaso só constituíam um mal passageiro pois não secavam as fontes da vida
(Kautsky,1980,p.29)
O homem, exercendo sua capacidade de aprender e se adaptar, conseguiram superar este obstáculo, desenvolvendo a agricultura e a agropecuária. Ambas foram de fundamental importância para a subsistência do ser humano, pode-se dizer que foi o primeiro passo para a humanidade deixar de “sobreviver” e começar a “viver”. Ambas podem ser consideradas de igual importância, é verdade, mas deve-se lembrar de que, sem a vegetação para os animais comerem, criá-los para consumo não seria possível.
Elas formam a parte mais baixa da cadeia alimentar e, ao contrário do que essa ideia nos faz pensar, é precisamente a parte mais importante dela toda, pois sem ela a cadeia não existiria. Com isso, pequenas comunidades começaram a se formar. O ser humano pôde se mantiver em um lugar, sem precisar desgastar-se com longas jornadas sobre todo tipo de terreno, tendo mais tempo para se socializar, inventar e avançar. Até hoje, é a agricultura que sustenta nossa sociedade, a parte mais baixa da cadeia de produção que a sustenta e, mais uma vez, a mais importante. Hoje, entretanto, a produção agrícola comercializada se detém nas mãos de grandes empresas e fazendeiros, que possuem vastas plantações com o intuito de serem comercializadas através do agronegócio em larga escala, servindo a diversos usos, desde o mais básico, como alimento, até para criar produtos de beleza, remédios, roupas e, às vezes, até mesmo combustível.
Afirma Silva, (1996) que pode se dizer que o rural hoje só pode ser entendido como um continuum do urbano do ponto de vista espacial;e do ponto de vista da organização da atividade econômica,as cidades não podem mais ser identificadas apenas com a atividade industrial,nem os campos coma agricultura e a pecuária.
Apenas a menor parte da produção comercializada vem de pequenos produtores, sendo que a maioria dos agricultores de menor porte econômico pratica apenas a agricultura de subsistência, ou seja, conhecida como familiar. Em uma sociedade capitalista, que visa cada vez mais o acúmulo da produção nas mãos de grandes empresas, a contribuição feita pelos pequenos produtores é pequena, porém existente.
O presente trabalho nos instiga em uma pesquisa feita em respectivos sacolões e supermercados para buscar mos a compreensão de que origem tem esses produtos agrícolas sendo assim onde se concentram a localidade dessa produção no âmbito de estar dentro da cidade mesmo ou próxima a região que, portanto sendo trazidos pra cidade de Ituiutaba satisfaz os proprietários desses estabelecimentos por questões de preços serem mais baixos além de favorecer bem mais o consumidor.
A questão de esses preços serem baixos nem sempre é um bom atrativo, pois podem estar contaminados com o intenso uso de agrotóxicos que faz mal a saúde, pois, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela ANVISA. Segundo o Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde pois, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a ANVISA, 28% contêm substâncias não autorizadas. "Isso sem contar os alimentos processados, que são feitos a partir de grãos geneticamente modificados e cheios dessas substâncias químicas", diz Friederich.
Fonte: ANVISA
De acordo com ela, mais da metade dos agrotóxicos usados no Brasil hoje são banidos em países da União Européia e nos Estados Unidos. Segundo a Organização Mundial
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