A Arte de Ser Chefe
Por: Lya Júlia (: • 18/11/2022 • Trabalho acadêmico • 1.031 Palavras (5 Páginas) • 101 Visualizações
Ser chefe ultrapassa o ato de apenas ser aquele que comanda e toma as decisões mais assertivas; ele necessita, também, ter a capacidade de escolher aqueles que melhor podem realizar o que se quer para haver um resultado exitoso. Ademais, ser chefe é uma via de mão dupla: não há apenas que cobrar dos outros, mas também dar parte de si.
Os chefes de maior grandeza são aqueles que menos se afeiçoam à exibição, pois sabe que o seu ser não se pauta no que há de exterior, mas sim em uma missão própria; apresenta o dever da responsabilidade, uma vez que deve sempre comandar de modo a aproveitar o melhor de cada um e suas habilidades, ter empatia e estimular o trabalho do grupo para o sucesso comum.
Sabe-se que a anarquia nunca é passível a construir, mas sim destruir; portanto, o chefe é uma peça importante para que não deixem um grupo de indivíduos sem direcionamento; para isso, deve sempre se guiar pelo bem coletivo e, sobretudo, incutir a vontade de se gerar esta situação. Estimular os comandados é essencial para se ver livre da mediocridade e se ter coragem em uma equipe que se vê sem estes atributos; todavia, um líder medíocre é capaz de desencorajar e destruir o sucesso de um grupo e ser um desestímulo geral.
A importância se faz em promover, de vários esforços, um único só. Deus é a autoridade soberana; o chefe, portanto, é entendido como parte da autoridade de Deus. Vislumbra-se e deve-se atentar ao fato de que a existência de indivíduos que tornam uma equipe extremamente forte necessita mais ainda da figura de um líder, sendo este capaz de intermediar a vasta energia comum e ser guia para o cumprimento dos objetivos traçados deste grupo.
Ser chefe é servir; servir à comunidade em que se insere; servir aos comandados, que necessitam de uma figura de líder; e servir à Deus, de onde emana o significado e se comunga da participação de Sua autoridade.
Para isso, o chefe necessita conter em si as qualidades que o permitem comandar: o caráter, a coragem, a perseverança, o entusiasmo e a convicção. Tendo-se tais qualidades em verdade dentro de si, o ato de chefiar se torna realmente o fato de olhar e lutar pelo bem comum, e permite que o mandato ao qual se é autenticado seja genuinamente absorvido e aceito por todos. Além disso, a fé de um chefe é sinônimo de inspiração e da reafirmação de suas qualidades, gerando confiança e admiração pelo intelecto e a moral que porta em sua identidade.
Um exército não se detém sua fortaleza apenas por apresentar grande quantidade de materiais e combatentes, mas sim pelo entusiasmo que traz em seu espírito. O chefe deve acreditar em si; não deve ser indeciso a ponto de se tornar nocivo ao resultado final. Tem instinto que se faz aconselhado por suas experiências anteriores. Ter um pensamento que se centra no amor é enormemente além em grandeza do que pensamentos pautados em mesquinharia e ódio.
Um chefe precisa ser altamente consciente da missão de detém. Deve inspirar respeito por emanar a capacidade de ser respeitável; não deve mendigar obediência, mas também não deve ser arrogante. Deve exercer sua autoridade como uma luva se encaixa perfeitamente à mão: não deve pedir desculpas pelo seu dever de comandar, mas sim ter perfeita aceitação e consciência de seu nível e do lugar que se deve ocupar.
Pode-se entender a vontade como um agente de realização. Entretanto, além dessa vontade, deve-se saber, precisamente, o que se quer para, então, se executar. Deve ter em si a disciplina e saber empregá-la com maestria à escala hierárquica: esforçar-se para a compreensão do entendimento de seus superiores e dar exemplo aos seus comandados, além de não perder sua originalidade como comandante aliadas ao devido respeito às ordens que lhe são dadas.
O esforço é a única forma de se libertar e se ter um ideal que destrói a anarquia e o egoísmo. Nunca haverá ação sem que se arrisque, mas quem não está disposto a enfrenar o risco nada consegue obter. Além disso, o chefe deve ser desprovido de dramatizações, devendo sempre exercitar o autocontrole e ter autoconhecimento; isto é imprescindível para que, em um momento de perigo e de necessidade de ajudar o seu subordinado, o comandante possa perpetuar a calma, saber cuidar de si e de seus comandados.
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