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A EXPLORAÇÃO MINERAL E PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

Por:   •  17/10/2017  •  Seminário  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  326 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ - CAMPUS II MARABÁ

DOCENTE: RAIMUNDO NONATO DO ESPIRITO SANTO DOS SANTOS

DISCENTE: IRAN DE OLIVEIRA DA SILVA -  200840603027

EXPLORAÇÃO MINERAL

MARABÁ-PA

04/12/2014

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

INTRODUÇÃO

O estudo geológico da superfície de um terreno e sua relação no espaço e no tempo é de importância indiscutível para o entendimento das rochas em subsuperfície e para a localização de depósitos minerais.

Dentre a grande variedade de propriedades fisicas apresentada tanto pelos depositor minerais, quanto pelos diversos tipos de rochas existentes e que podem ser utilizadas na prospcção mineral, constam como os mais importantes.

A elasticidade, a resisiencia elétriua, a condutividade térmica, a susceptibilidade magnética, a radioatividade e a denudade. Cada uma dessas propriedadcs pode ser verificada por um método geofísico específico e, por conseguinte, certas especificidades dos depósitos procurados podem ser determinadas.

AEROGEOFÍSICA        

Entre os metodos aerogeofisicos comumente utilizados, encontram-se a magnetometria, a radiometria (gamaespectometria) e a electromagnetometria (EM). Dos citados, o mais amplamente utilizado nos levantamentos geofísicos regionais corresponde ao metodo magnetico.

MAGMETOMETRIA

A magnetometria é o método que mede as variações de magnitude e direção encontradas no campo magnético da Terra. Estas variações de direção e magnitude do campo de força, que variam ao longo da superfície terrestre, podem ser medidas pelo campo total, campo vertical e campo horizontal. Em virtude dos problemas existentes quanto á estabilidade da aeronave, só a força do campo total pode ser medida em uma campanha aerogeofísica.

As variações (anomalias) no campo geomagnético são produzidas em função do teor de minerais com alia susceptibilidade magnética (SM) contido nas rochas da crosta, tais como a magnetita, a ilmenita e a pirrotita. Desta forma as medidas de anomalias magnéticas refletem nada mais, nada menos, do que as proporções com que esses minerais participam na composição das rochas da crosta. Em virtude desses três minerais serem parte integrante da composição de várias rochas e minérios (eg, magnetita associada ao minério de cobre de Salobro; pirrotita associada ao minério de níquel de Fortaleza de Minas, etc), esse método se torna um instrumento muito útil para delinear a geologia de subsuficiee permitir a localização de corpos mineralízados.

Na interpretação dos dados magnéticos de uma área deve-se considerar:

  • O campo secundário induzido (magnetismo induzido) produzido pelo campo magnético da terra nas rochas que contém minerais magnéticos. Essa intensida de do magnetismo induzido (I) é proporcional á força do campo magnético da terra, sendo que a constante é determinada pela susceptibilidade da rocha;
  • As perturbações locais, geradas pelas interferências no campo geomagnético provocadas pelas rochas e caracterizadas por diferentes ‘relevos’ magnéticos;
  • As anomalias no campo geomagnético provocadas por corpos geológicos portadores de minerais magnéticos e cuja forma é função da inclinação magnética do campo de força da terra, da orientação do corpo em relação ao norte magnético; da forma e mergulho do corpo; e do magnetismo do corpo.

Com relação as anomalias geradas é importante destacar que, em função da latitude e da direção dos corpos geológicos, elas podem:

  • Não ocorrer nos corpos de direção N-S, pois tais corpos não apresentam anomalias sobre o equador magnético;
  • Formar pequenas anomalias próximo ao equador magnético, quando se tratarem de corpos de direção quase N-S;
  • Produzir, em baixas latitudes, anomalias mau intensas nos corpos magnéticos de direção E-W do que as que ocorrem nos corpos de direção N-S.

Além disso, nos pólos magnéticos a força da anomalia independe da direção do corpo.

Com relação á interpretação dos alinhamentos magnéticos, deve-se considerar a interrupção de altos magnéticos, a interrupção de baixos magnéticos, as mudanças de gradientes e os padrões de contorno em linhas retas como indicativos de contatos geológicos c/ou fraturamentos. A magnetometria permite de linear as estruturas geológicas presentes, mesmo quando estas se encontram encobertas por sedimentos. Porém, é bom que fique claro que mesmo quando detectadas as anomalias magnéticas são difíceis de serem interpretadas, em termos de composição das rochas e forma dos corpos anômalos. De todo modo, é um método que pode ser utilizado para detectar inúmeros tipos de corpos mineralizados, incluindo-se aqui a prospecção dos kimberlitos.

MÉTODO VLF (Very Low Frequence)

O método VLF emprega campos eletromagnéticos gerados a partir de estações rádiotransmissoras operando na faixa de frequência de 15-30 kHz, ou a partir de um gerador de linha portátil (para ser usado em áreas onde o sinal primário gerado pela estagio é muito fraco ou impropriamente orientado para uso eficiente no levantamento). O procedimento adotado corresponde a colocar a fonte de sinal aproximadamente no meto da linha de corrente, que pode ter extensão de até 2 km, de modo a tornar possível, utilizando-se essa configuração. realizar as investigação num raio de até 5 km a partir da fonte.

A corrente emitida pela antena gera um campo magnético horizontal primário que, ao penetrar em corpos condutores no terreno, gera campos magnéticos secundários verticais.

O receptor é calibrado de modo que ao se aproximar de um condutor, os ângulos da componente em fase sejam positivos. O ponto de inflexão da curva, ou crossover indica a passagem pelo condutor. A componente quadratura fornece uma medida qualitativa do condutor. Se a quadratura tiver polaridade oposta à componente em fase, isto indica a vizinhança de um bom condutor. Entretanto, se a polaridade for a mesma, caracteriza-se um condutor pobre.

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